Oito plantas, das quais sete só existem em Portugal, estão classificadas como espécies “em perigo crítico” de extinção, segundo o Plano Nacional de Conservação da Flora em Perigo.
O relatório final da primeira fase deste Plano, que data de Março de 2007, indica que sete destas espécies só existem em Portugal: Corriola do Espichel (Convolvulus fernandesii), Linaria ricardoi, Narciso do Mondego (Narcisus scaberulus), Miosótis-das-praias (Omphalodes kuzinskyanae), Diabelha do Algarve (Plantago algarbiensis), Diabelha do Almograve (Plantago almogravensis) e Álcar do Algarve (Tuberaria major).
A oitava planta, conhecida como Trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia), existe em vários países, mas tem vindo a regredir em Portugal.
Todas as espécies classificadas como “em perigo crítico” de extinção ocupam uma área de distribuição reduzida, sendo o principal objectivo deste projecto contribuir para a sua conservação.
A Corriola do Espichel encontra-se restrita às áreas do Cabo Espichel e litoral da Serra da Arrábida, enquanto a "Linaria ricardoi", uma herbácea associada a ecossistemas agrícolas, prefere o Baixo Alentejo Interior.
O Trevo-de-quatro-folhas habita essencialmente locais inundados e margens de rios (bacias do Vouga, Lima, Minho e Douro). O único núcleo conhecido localiza-se na praia fluvial da cidade do Peso da Régua.
O Narciso-do-Mondego, uma planta com flores amarelas que ocorre em áreas abertas e clareiras florestais, prefere, como o nome indica, a bacia do Mondego.
A área de distribuição do Miosótis-das-praias é igualmente muito reduzida, já que se encontra na totalidade no Parque Natural Sintra-Cascais. Cerca de 95 por cento desta população com cem mil exemplares está localizada junto à praia do Abano.
Da Diabelha do Algarve conhecem-se apenas três núcleos, que ocupam 50 hectares, estando um destes inserido no Sítio de Importância Comunitária do Barrocal. A população conhecida não ultrapassa os dez mil indivíduos.
Ainda mais escassa é a população de Diabelha do Almograve (três a quatro mil exemplares). Este pequeno arbusto coloniza clareiras de matos litorais, persistindo apenas junto a Vila Nova de Milfontes.
Quanto ao Álcar do Algarve, os cerca de 10 mil espécimes existentes estão espalhados pelos solos arenosos do litoral algarvio nos concelhos de Faro, Olhão e Loulé.
O director do Departamento de Conservação e Gestão da Biodiversidade do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) disse à Lusa que não está previsto, para já, dar continuidade a este projecto, mas salientou que vai ser concluída a elaboração da lista de referência das espécies da flora portuguesa.
Esta lista vai incluir todas as espécies vegetais, com e sem estatuto de protecção, e servirá de base a um futuro Livro Vermelho das Plantas, considerado essencial para a conservação da flora.
O ICNB, acrescentou Mário Silva, está também a coordenar o processo de avaliação do estado de conservação das mais de cem plantas protegidas existentes em Portugal.
Apesar de o conhecimento sobre as espécies da flora "ter mais lacunas e ser mais difícil de sistematizar" do que as espécies da fauna, o responsável do ICNB adiantou que esta avaliação deve terminar ainda em 2009.
O Dia Mundial da Conservação das Plantas foi comemorado na passada 2ª fª.
O relatório final da primeira fase deste Plano, que data de Março de 2007, indica que sete destas espécies só existem em Portugal: Corriola do Espichel (Convolvulus fernandesii), Linaria ricardoi, Narciso do Mondego (Narcisus scaberulus), Miosótis-das-praias (Omphalodes kuzinskyanae), Diabelha do Algarve (Plantago algarbiensis), Diabelha do Almograve (Plantago almogravensis) e Álcar do Algarve (Tuberaria major).
A oitava planta, conhecida como Trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia), existe em vários países, mas tem vindo a regredir em Portugal.
Todas as espécies classificadas como “em perigo crítico” de extinção ocupam uma área de distribuição reduzida, sendo o principal objectivo deste projecto contribuir para a sua conservação.
A Corriola do Espichel encontra-se restrita às áreas do Cabo Espichel e litoral da Serra da Arrábida, enquanto a "Linaria ricardoi", uma herbácea associada a ecossistemas agrícolas, prefere o Baixo Alentejo Interior.
O Trevo-de-quatro-folhas habita essencialmente locais inundados e margens de rios (bacias do Vouga, Lima, Minho e Douro). O único núcleo conhecido localiza-se na praia fluvial da cidade do Peso da Régua.
O Narciso-do-Mondego, uma planta com flores amarelas que ocorre em áreas abertas e clareiras florestais, prefere, como o nome indica, a bacia do Mondego.
A área de distribuição do Miosótis-das-praias é igualmente muito reduzida, já que se encontra na totalidade no Parque Natural Sintra-Cascais. Cerca de 95 por cento desta população com cem mil exemplares está localizada junto à praia do Abano.
Da Diabelha do Algarve conhecem-se apenas três núcleos, que ocupam 50 hectares, estando um destes inserido no Sítio de Importância Comunitária do Barrocal. A população conhecida não ultrapassa os dez mil indivíduos.
Ainda mais escassa é a população de Diabelha do Almograve (três a quatro mil exemplares). Este pequeno arbusto coloniza clareiras de matos litorais, persistindo apenas junto a Vila Nova de Milfontes.
Quanto ao Álcar do Algarve, os cerca de 10 mil espécimes existentes estão espalhados pelos solos arenosos do litoral algarvio nos concelhos de Faro, Olhão e Loulé.
O director do Departamento de Conservação e Gestão da Biodiversidade do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) disse à Lusa que não está previsto, para já, dar continuidade a este projecto, mas salientou que vai ser concluída a elaboração da lista de referência das espécies da flora portuguesa.
Esta lista vai incluir todas as espécies vegetais, com e sem estatuto de protecção, e servirá de base a um futuro Livro Vermelho das Plantas, considerado essencial para a conservação da flora.
O ICNB, acrescentou Mário Silva, está também a coordenar o processo de avaliação do estado de conservação das mais de cem plantas protegidas existentes em Portugal.
Apesar de o conhecimento sobre as espécies da flora "ter mais lacunas e ser mais difícil de sistematizar" do que as espécies da fauna, o responsável do ICNB adiantou que esta avaliação deve terminar ainda em 2009.
O Dia Mundial da Conservação das Plantas foi comemorado na passada 2ª fª.
Ver http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/515113
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