Durante uma conferência sobre o Plano Director Municipal (PDM), que decorreu 6ª fª na Universidade Nova de Lisboa, o vereador do urbanismo da CML considerou “absolutamente fundamental para Lisboa” a aposta numa rede de eléctricos e a criação de um metro ligeiro de superfície, que sirva “uma zona completamente desprovida de transportes públicos de qualidade” como a freguesia da Ajuda, mas também que faça a ligação aos concelhos vizinhos de Oeiras e de Loures.
Depois de apresentar parte do trabalho já feito no âmbito da revisão do PDM, o autarca defendeu que este “não pode ser um catálogo com todas as intervenções possíveis”, adiantando que em boa medida aquilo que permanece por fazer é “definir prioridades e quantificar custos. Afirmar Lisboa nas redes globais e nacionais, revitalizar a cidade consolidada e promover a sustentabilidade, qualificação urbana e participação dos cidadãos” são os três princípios do documento.
Algumas das propostas mencionadas incluíam a utilização da rede ferroviária “como sistema de transporte urbano e não apenas suburbano”, a aposta nos eléctricos para “complementar” essa oferta. Também a criação de sistemas pedonais apoiados, como os elevadores para unir a Baixa ao Castelo de São Jorge, são algumas das ideias da CML para melhorar a mobilidade na capital.
Uma das diferenças em relação ao PDM ainda em vigor seria a aposta numa “cidade multifuncional”, através de “áreas de uso misto generalizadas” que congreguem diferentes usos. Esta “mistura de funções”, quando até aqui eram apontadas zonas específicas onde se deveria concentrar o sector terciário, seria, segundo o vereador do Planeamento Estratégico, “uma marca deste novo plano”.
Na mesa-redonda sobre as expectativas em relação ao novo Plano Director Municipal, o bastonário da Ordem dos Economistas afirmou que a cidade pode ser “o centro da economia lusófona, o espaço sede da lusofonia”, e defendeu que, em vez de apostar em novas tecnologias de informação e comunicação, Lisboa devia focar-se na “economia do mar”, criando “um pólo tecnológico” desta área.
Já o presidente da Ordem dos Arquitectos sublinhou que Lisboa vive “a maior crise desde o terramoto de 1755”, sendo a sua resolução “uma tarefa ciclópica para dezenas de anos. A cidade precisa de antecipar o que quer ser”, concluiu 1.
Promessas, projectos e ideias para melhorar a mobilidade em Lisboa todos têm. Do papel é que os decisores nunca passam.
Depois de apresentar parte do trabalho já feito no âmbito da revisão do PDM, o autarca defendeu que este “não pode ser um catálogo com todas as intervenções possíveis”, adiantando que em boa medida aquilo que permanece por fazer é “definir prioridades e quantificar custos. Afirmar Lisboa nas redes globais e nacionais, revitalizar a cidade consolidada e promover a sustentabilidade, qualificação urbana e participação dos cidadãos” são os três princípios do documento.
Algumas das propostas mencionadas incluíam a utilização da rede ferroviária “como sistema de transporte urbano e não apenas suburbano”, a aposta nos eléctricos para “complementar” essa oferta. Também a criação de sistemas pedonais apoiados, como os elevadores para unir a Baixa ao Castelo de São Jorge, são algumas das ideias da CML para melhorar a mobilidade na capital.
Uma das diferenças em relação ao PDM ainda em vigor seria a aposta numa “cidade multifuncional”, através de “áreas de uso misto generalizadas” que congreguem diferentes usos. Esta “mistura de funções”, quando até aqui eram apontadas zonas específicas onde se deveria concentrar o sector terciário, seria, segundo o vereador do Planeamento Estratégico, “uma marca deste novo plano”.
Na mesa-redonda sobre as expectativas em relação ao novo Plano Director Municipal, o bastonário da Ordem dos Economistas afirmou que a cidade pode ser “o centro da economia lusófona, o espaço sede da lusofonia”, e defendeu que, em vez de apostar em novas tecnologias de informação e comunicação, Lisboa devia focar-se na “economia do mar”, criando “um pólo tecnológico” desta área.
Já o presidente da Ordem dos Arquitectos sublinhou que Lisboa vive “a maior crise desde o terramoto de 1755”, sendo a sua resolução “uma tarefa ciclópica para dezenas de anos. A cidade precisa de antecipar o que quer ser”, concluiu 1.
Promessas, projectos e ideias para melhorar a mobilidade em Lisboa todos têm. Do papel é que os decisores nunca passam.
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