06/05/2009

O consumo energético da Internet e a pegada ecológica

Vários especialistas estão a alertar as empresas produtoras de conteúdos na Internet, como o Google, para o excessivo consumo de energia resultante do próprio crescimento da Internet, que poderá mesmo pôr em causa a Rede
A opinião é oriunda de diversos cientistas e executivos que defendem que as empresas estão a ter dificuldades em lidar com os custos energéticos que resultam da disponibilização de biliões de sites, vídeos e ficheiros na Internet.
O vice-presidente de uma empresa informática defende mesmo que “num mundo que terá de poupar energia, não podemos continuar a aumentar a pegada ecológica da Internet, referindo-se ao facto, de com o crescimento da Internet, serem necessários novos centros de dados para guardar essa informação, sendo que cada nova geração de servidores Web acaba por consumir mais energia.
Uma estimativa feita por investigadores prevê que o consumo de energia feito pelos cerca de 1,5 mil milhões de cibernautas existentes em todo o mundo aumenta 10% todos os anos.
Dá-se como exemplo o YouTube, considerado o terceiro maior site do mundo, o qual, segundo cálculos de uma instituição financeira, causa prejuízos anuais na ordem dos 470 milhões de dólares ao Google, em grande parte devido ao consumo de energia.
Há especialistas que alertam mesmo que caso não sejam tomadas medidas, o sector da Internet poderá vir a poluir no futuro tanto ou mais do que a aviação.
De acordo com um estudo encomendado pela Agência de Protecção do Ambiente dos EUA em 2006, só nesse ano a Internet foi responsável pelo consumo de 1,5% de toda a electricidade consumida no país.

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