Perante a necessidade de definir orientações para enfrentar as ameaças ambientais, sociais e económicas decorrentes das alterações do clima, Portugal tem já uma Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC), igualando assim Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Itália, Finlândia, Suécia e Dinamarca.
O documento, em consulta pública até 4 de Setembro, traça as linhas orientadoras para “reduzir a vulnerabilidade e aumentar a capacidade de resposta” do País. As medidas concretas de adaptação serão posteriormente apresentadas pelos grupos de trabalho definidos para cada um dos sectores vistos como “estratégicos”, que vão trabalhar durante 21 meses na elaboração das mesmas.
A ENAAC baseia-se nas conclusões dos relatórios da União Europeia (IPCC - Painel Intergovernamental sobre mudanças Climáticas) e do projecto SIAM - “Alterações Climáticas em Portugal, Cenários, Impactes e Medidas de Adaptação”, desenvolvido pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
O relativo consenso em torno das consequências das alterações climáticas é visível também no Plano de Acção de Bali, que inclui a adaptação como um dos pilares fundamentais (a par da mitigação, tecnologia e financiamento) de um acordo global pós-2012, sucessor do Protocolo de Quioto.
O documento nacional, elaborado por uma equipa coordenada pelo Ministério do Ambiente, identifica os sectores que serão mais afectados pelas mudanças climáticas em Portugal. Um deles é o dos recursos hídricos, para o qual são sugeridas acções de adaptação focadas no controlo da procura, na segurança do abastecimento, na protecção e promoção do bom estado das massas de água, e na redução do risco de situações extremas de cheias e secas.
Também o sector da energia e indústria irá sentir os efeitos das alterações climáticas. Por exemplo, o facto de a produção de electricidade em Portugal estar em grande parte dependente de fontes renováveis, que serão provavelmente afectadas pela mudança do clima, pode representar um risco para a garantia da oferta de energia. Pelo contrário, a produção de electricidade a partir de sistemas térmicos e fotovoltaicos pode beneficiar do previsível aumento de horas de insolação.
Em termos de transporte e distribuição de electricidade, a ENAAC sublinha que poderão ocorrer aumentos de perdas na rede, cujo impacte está estimado em cerca de 1,5% de perdas adicionais. Por isso, o documento sugere uma maior monitorização da segurança de abastecimento. Para além disso, a indústria, que depende de grandes consumos de água e energia, deverá merecer também especial atenção.
Para lá do domínio hídrico e da energia e indústria, os sectores mais afectados serão o do ordenamento do território, segurança de pessoas e bens, saúde, biodiversidade, agricultura, florestas e pescas, turismo e zonas costeiras.
O documento, em consulta pública até 4 de Setembro, traça as linhas orientadoras para “reduzir a vulnerabilidade e aumentar a capacidade de resposta” do País. As medidas concretas de adaptação serão posteriormente apresentadas pelos grupos de trabalho definidos para cada um dos sectores vistos como “estratégicos”, que vão trabalhar durante 21 meses na elaboração das mesmas.
A ENAAC baseia-se nas conclusões dos relatórios da União Europeia (IPCC - Painel Intergovernamental sobre mudanças Climáticas) e do projecto SIAM - “Alterações Climáticas em Portugal, Cenários, Impactes e Medidas de Adaptação”, desenvolvido pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
O relativo consenso em torno das consequências das alterações climáticas é visível também no Plano de Acção de Bali, que inclui a adaptação como um dos pilares fundamentais (a par da mitigação, tecnologia e financiamento) de um acordo global pós-2012, sucessor do Protocolo de Quioto.
O documento nacional, elaborado por uma equipa coordenada pelo Ministério do Ambiente, identifica os sectores que serão mais afectados pelas mudanças climáticas em Portugal. Um deles é o dos recursos hídricos, para o qual são sugeridas acções de adaptação focadas no controlo da procura, na segurança do abastecimento, na protecção e promoção do bom estado das massas de água, e na redução do risco de situações extremas de cheias e secas.
Também o sector da energia e indústria irá sentir os efeitos das alterações climáticas. Por exemplo, o facto de a produção de electricidade em Portugal estar em grande parte dependente de fontes renováveis, que serão provavelmente afectadas pela mudança do clima, pode representar um risco para a garantia da oferta de energia. Pelo contrário, a produção de electricidade a partir de sistemas térmicos e fotovoltaicos pode beneficiar do previsível aumento de horas de insolação.
Em termos de transporte e distribuição de electricidade, a ENAAC sublinha que poderão ocorrer aumentos de perdas na rede, cujo impacte está estimado em cerca de 1,5% de perdas adicionais. Por isso, o documento sugere uma maior monitorização da segurança de abastecimento. Para além disso, a indústria, que depende de grandes consumos de água e energia, deverá merecer também especial atenção.
Para lá do domínio hídrico e da energia e indústria, os sectores mais afectados serão o do ordenamento do território, segurança de pessoas e bens, saúde, biodiversidade, agricultura, florestas e pescas, turismo e zonas costeiras.
Ver www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=8323
Sem comentários:
Enviar um comentário