Entupimentos, obstruções e cheiros desagradáveis são algumas consequências da deposição de óleos alimentares na rede de saneamento. Por isso, uma empresa em Loures encontrou forma de valorizar estes resíduos aproveitando-os para gerar biocombustível.
“A utilização do óleo e do azeite faz parte da nossa cultura gastronómica e todas as cozinhas são confrontadas com o problema de eliminar de uma forma legal os óleos alimentares usados. É para dar resposta a este problema que nós existimos”, explicou a empresa ligada à recolha, tratamento e transformação de resíduos de diversas origem.
Nada que o Grupo Municipal de “Os Verdes” não tenha já por diversas vezes proposto à CML, via AML, a última das quais no passado dia 21 de Abril. Esta Recomendação do PEV, aprovada por UNANIMIDADE, propunha a “Recolha selectiva de óleos alimentares usados para a produção de Biodiesel”, bem como sugeria ainda à CML que:
- Desenvolva um projecto de recolha selectiva de óleos alimentares usados, que envolvam para o efeito os principais produtores e respectivas entidades representativas, como vista à sua valorização energética e ambiental;
- Promova campanhas de sensibilização em escolas, restaurantes, cantinas, bem como incentive a população de Lisboa a fazer uma recolha selectiva desses óleos, alertando-as para o perigo que representa a sua deposição na rede de esgotos da cidade;
- Desenvolva uma parceria com empresas especializadas na recolha de óleos alimentares, para que sejam instalados oleões junto aos ecopontos, restaurantes e cantinas da cidade, e que esse óleo alimentar seja posteriormente transformado e reutilizado, designadamente, em benefício da frota municipal” 1.
Por seu turno, a Câmara de Loures antecipou-se na implementação de medidas semelhantes em cada uma das freguesias do concelho. No caso da empresa, o óleo chegam às instalações da empresa, é vertido, filtrado e encaminhado para uma unidade onde será transformado em biocombustível.
“É um processo simples e seguro que traz grandes benefícios ambientais, especialmente porque se evita a sua deposição na rede de saneamento e todas as consequências que daí advêm”.
Também a Quercus assegura não existirem alarmes na reutilização de óleos para a produção de energia alternativa, explicando que o Governo pode dar um empurrão às empresas que querem avançar com estes projectos, nomeadamente “isentá-las de pagar o imposto sobre produtos petrolíferos, que no caso do biocombustível não se devia aplicar, e dar mais incentivos à criação” desse tipo de empresas.
Actualmente existem cerca de duas dezenas de empresas em Portugal que se dedicam à recolha e tratamento de óleos alimentares usados, “um número que a Quercus gostaria de ver aumentado”.
Relativamente à criação de espaços onde as pessoas possam depositar os óleos usados, como é o caso dos oleões, o ambientalista referiu que ainda existem “poucos municípios que adoptaram este sistema” (Ericeira é um exemplo), esclarecendo que, no entanto, existem outros locais, como as grandes superfícies comerciais e os Ecocentros, onde também é possível entregar os óleos usados 2.
No entanto, as opções ambientais de Lisboa continuam a marcar passo.
“A utilização do óleo e do azeite faz parte da nossa cultura gastronómica e todas as cozinhas são confrontadas com o problema de eliminar de uma forma legal os óleos alimentares usados. É para dar resposta a este problema que nós existimos”, explicou a empresa ligada à recolha, tratamento e transformação de resíduos de diversas origem.
Nada que o Grupo Municipal de “Os Verdes” não tenha já por diversas vezes proposto à CML, via AML, a última das quais no passado dia 21 de Abril. Esta Recomendação do PEV, aprovada por UNANIMIDADE, propunha a “Recolha selectiva de óleos alimentares usados para a produção de Biodiesel”, bem como sugeria ainda à CML que:
- Desenvolva um projecto de recolha selectiva de óleos alimentares usados, que envolvam para o efeito os principais produtores e respectivas entidades representativas, como vista à sua valorização energética e ambiental;
- Promova campanhas de sensibilização em escolas, restaurantes, cantinas, bem como incentive a população de Lisboa a fazer uma recolha selectiva desses óleos, alertando-as para o perigo que representa a sua deposição na rede de esgotos da cidade;
- Desenvolva uma parceria com empresas especializadas na recolha de óleos alimentares, para que sejam instalados oleões junto aos ecopontos, restaurantes e cantinas da cidade, e que esse óleo alimentar seja posteriormente transformado e reutilizado, designadamente, em benefício da frota municipal” 1.
Por seu turno, a Câmara de Loures antecipou-se na implementação de medidas semelhantes em cada uma das freguesias do concelho. No caso da empresa, o óleo chegam às instalações da empresa, é vertido, filtrado e encaminhado para uma unidade onde será transformado em biocombustível.
“É um processo simples e seguro que traz grandes benefícios ambientais, especialmente porque se evita a sua deposição na rede de saneamento e todas as consequências que daí advêm”.
Também a Quercus assegura não existirem alarmes na reutilização de óleos para a produção de energia alternativa, explicando que o Governo pode dar um empurrão às empresas que querem avançar com estes projectos, nomeadamente “isentá-las de pagar o imposto sobre produtos petrolíferos, que no caso do biocombustível não se devia aplicar, e dar mais incentivos à criação” desse tipo de empresas.
Actualmente existem cerca de duas dezenas de empresas em Portugal que se dedicam à recolha e tratamento de óleos alimentares usados, “um número que a Quercus gostaria de ver aumentado”.
Relativamente à criação de espaços onde as pessoas possam depositar os óleos usados, como é o caso dos oleões, o ambientalista referiu que ainda existem “poucos municípios que adoptaram este sistema” (Ericeira é um exemplo), esclarecendo que, no entanto, existem outros locais, como as grandes superfícies comerciais e os Ecocentros, onde também é possível entregar os óleos usados 2.
No entanto, as opções ambientais de Lisboa continuam a marcar passo.
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