19/06/2009

Plano para sem-abrigo propõe residências de transição

A criação de residências de transição é uma das medidas avançadas na proposta do Plano Cidade de Lisboa para a Pessoa Sem-Abrigo, que reconhece que as 494 camas disponíveis não têm garantido um “serviço humanizado e de qualidade”. Até ao final de 2010 deverão ser criados um centro de emergência com uma estrutura de acolhimento e residências de transição com acompanhamento técnico para os sem-abrigo.

A proposta de plano defende a criação de uma plataforma para a pessoa sem-abrigo, que terá de ser submetida a apreciação e a aprovação do Conselho Local de Acção Social de Lisboa (CLAS LX), presidido pela vereadora da Acção Social.
A plataforma terá como missão concretizar o Plano Cidade e deverá integrar representantes dos centros de alojamento temporário, das comunidades de inserção com alojamento, das equipas de rua, de uma associação de saúde mental, Juntas de Freguesia, entidades oficiais da área da Droga, Saúde, Reinserção Social, Imigração e Emprego, autarquia, Misericórdia, SEF, Segurança Social, de uma Universidade.
O plano é apresentado como “um primeiro esforço conjunto das entidades que intervêm com a pessoa sem abrigo na cidade de Lisboa”. O documento foi elaborado pelo grupo trabalho para a pessoa sem-abrigo da Rede Social de Lisboa, em que participam a CML, a Santa Casa da Misericórdia e a Segurança Social, entre outros parceiros.
“É necessário reestruturar o que existe e simultaneamente criar novas respostas de alojamento transitório, de modo a aumentar a capacidade de resposta e proporcionar uma rede de alojamento com padrões de qualidade em estruturas de menor dimensão (centros de acolhimento temporários)”, sustenta a proposta de plano.
No documento é proposto também que até ao final de 2010 estejam identificadas as zonas de maior concentração de sem-abrigo para a localização de núcleos de apoio local, bem como estejam avaliadas as condições para a reabertura de balneários públicos.
A optimização das equipas de rua na sinalização e acompanhamento das pessoas sem-abrigo, bem como das instituições que distribuem géneros alimentares é outra das acções previstas até ao final de 2010. O documento aponta também a realização de um programa de formação de agentes, dirigentes e organizações.

1 comentário:

Mariana Trigo disse...

ESTE GRUPO “POR UM LAR PARA TODOS OS DESPRESADOS DA SOCIEDADE”QUER RECEBER AQUELES QUE DESEJAM SUJAR AS MÃOS. Este grupo foi criado por causa de um prepósito que está no meu coração, que é o de dar um lar a todos as pessoas chamadas de sem- abrigo, sejam homens mulheres ou crianças. Quero organizar uma organização sem fins lucrativos, para estar dentro da legalidade. A minha ideia era arranjar edifícios com água e eletricidade e através da doação daquilo que não faz falta a cada um, organizar dormitórios, cozinha área exterior para de recreio e de Cultivo, de preferência se houvesse oficinas para poder ir instruindo os mais novos em alguma profissão, para mais tarde poderem reorganizar as suas vidas. Estou consciente, que sozinha, nada vou conseguir, preciso de todos vós e de tudo de todos vos. Todas as sugestões são bem-vindas. Obrigado e que Deus nos conduza. Obrigado. Riana Jesse Trigo.