Pelo menos mil milhões de pessoas vão migrar até 2050 devido às alterações climáticas, que vão agravar os conflitos e as catástrofes naturais actuais e criar novas.No relatório intitulado "Maré Humana : a verdadeira crise migratória" divulgado hoje por uma organização britânica não governamental, alerta-se para o ritmo de aceleração dos deslocamentos das populações no século XXI, lembrando que o número registado até hoje é já muito elevado - 163 milhões de pessoas, apelando a uma "acção urgente" da comunidade internacional para que adopte "fortes medidas de prevenção", pois "no futuro, as alterações climáticas vão fazer este número disparar". Segundo a organização, "ao ritmo actual, mil milhões de pessoas serão forçadas a deixar as suas casas até 2050", e o aquecimento global "vai reforçar os actuais factores de migração forçada e acelerar a crise migratória emergente".
O relatório aponta que 645 milhões de pessoas vão migrar devido a grandes crises, quando actualmente são 15 milhões por ano. 250 milhões vão deslocar-se devido a fenómenos ligados às mudanças climáticas (inundações, seca e fome) e 50 milhões por causa de conflitos e violações dos direitos humanos.
Citando dados, ainda não divulgados, do Grupo Intergovernamental de Peritos sobre a Evolução do Clima, o documento destaca que até 2080 entre 1,1 mil milhões e 3,2 mil milhões de pessoas serão afectadas pela falta de água e entre 200 e 600 milhões sofrerão de fome. Em cada ano, entre dois e sete milhões de pessoas serão afectadas pela subida do nível dos oceanos.
Segundo um dos autores do relatório, "a migração forçada é já a maior ameaça para as populações pobres dos países em desenvolvimento", mas "o impacto das alterações climáticas é a grande e assustadora incógnita desta equação". De acordo com as estimativas da organização, entre os países que deverão ser mais afectados pela deslocação forçadas de pessoas estão a Colômbia, o Mali e a Birmânia 1.
Mais informação sobre as migrações internacionais na página da International Organization for Migration no URL www.iom.int Sobre o Forum Social Mundial realizado em Janeiro deste ano em Nairobi consultar http://wsf2007.org Quanto ao programa do Global Forum on Migration & Development que se realizará a 9-10 de Julho em Bruxelas consultar o endereço www.gfmd-fmmd.org
Já agora refira-se que, em Portugal, a nova lei sobre a imigração foi aprovada na passada 5ª fª com os votos do PS e do PSD. CDS e BE votaram contra, o PCP e Os Verdes abstiveram-se. A nova legislação sobre imigração já é criticada por grupos de defesa dos direitos de imigrantes, que dizem que as medidas enganaram as expectativas de milhares de imigrantes, beneficiando apenas uma pequena minoria. Falta agora regulamentar a lei.
Citando dados, ainda não divulgados, do Grupo Intergovernamental de Peritos sobre a Evolução do Clima, o documento destaca que até 2080 entre 1,1 mil milhões e 3,2 mil milhões de pessoas serão afectadas pela falta de água e entre 200 e 600 milhões sofrerão de fome. Em cada ano, entre dois e sete milhões de pessoas serão afectadas pela subida do nível dos oceanos.
Segundo um dos autores do relatório, "a migração forçada é já a maior ameaça para as populações pobres dos países em desenvolvimento", mas "o impacto das alterações climáticas é a grande e assustadora incógnita desta equação". De acordo com as estimativas da organização, entre os países que deverão ser mais afectados pela deslocação forçadas de pessoas estão a Colômbia, o Mali e a Birmânia 1.
Mais informação sobre as migrações internacionais na página da International Organization for Migration no URL www.iom.int Sobre o Forum Social Mundial realizado em Janeiro deste ano em Nairobi consultar http://wsf2007.org Quanto ao programa do Global Forum on Migration & Development que se realizará a 9-10 de Julho em Bruxelas consultar o endereço www.gfmd-fmmd.org
Já agora refira-se que, em Portugal, a nova lei sobre a imigração foi aprovada na passada 5ª fª com os votos do PS e do PSD. CDS e BE votaram contra, o PCP e Os Verdes abstiveram-se. A nova legislação sobre imigração já é criticada por grupos de defesa dos direitos de imigrantes, que dizem que as medidas enganaram as expectativas de milhares de imigrantes, beneficiando apenas uma pequena minoria. Falta agora regulamentar a lei.
1. Fonte: Lusa SIR-9000570
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