Jovens Repórteres para o Ambiente dizem NÃO ao bio gás, e SIM à energia solar !
“O aumento da utilização da energia solar por todo o mundo e especialmente na Europa, clarificou a ideia de que esta energia é, sem dúvida, uma das mais limpas e mais compensadoras. No entanto, em Portugal mantém-se ainda com preços demasiado elevados. Há 20 anos, foi instalado um sistema de energia solar no edifício do pavilhão Gimnodesportivo da nossa Escola, mas que actualmente se encontra muito danificado. A solução apontada pelo Ministério da Educação seria recorrer ao Gás Natural o que significaria um recuo na nossa política ambiental e na prossecução dos objectivos do projecto Greenlight” 1.
Acontece que um grupo de alunos do 11º/2ª da Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Lisboa, está a dar continuidade ao projecto já iniciado no ano lectivo passado por colegas seus e que consiste em renovar os colectores solares do ginásio da escola. Pretendem, assim, contribuir para o desenvolvimento sustentável, reduzindo o uso de energias não-renováveis e aproveitando a energia proveniente do Sol, algo que é tão importante para a sociedade actual devido aos excessos que têm vindo a ser cometidos a nível do consumo energético.
Esta escola, pioneira no investimento em energias renováveis para recintos escolares, depara-se nos dias de hoje com um grande problema: os 36 colectores solares, em funcionamento desde 1987, estão num estado de degradação tal que o seu rendimento é nulo. Muitos dos painéis ou já foram corroídos pela ferrugem, ou têm infiltrações de água, tendo o seu grau de operacionalidade sido já constatado por técnicos do INETI.
Quando o projecto foi concebido, os painéis aqueciam a água canalizada que passava por eles para depois ser dirigida para os balneários do pavilhão gimnodesportivo. Quando o seu aquecimento não era suficiente para manter a água a uma temperatura agradável, funcionava então o sistema eléctrico alternativo para aquecer a água das caldeiras.
Hoje, a intenção dos alunos, segundo Filipe Silva, da citada turma, é a de “arranjar patrocinadores para renovar os nossos painéis”, de modo a manterem o seu “percurso de Escola Sustentável” 2. Filipe Martins, Luís Côrte-Real e Raquel Cruz. Eis um grupo de jovens cientes do valor do desenvolvimento sustentável. Quem os ajuda?
Esta escola, pioneira no investimento em energias renováveis para recintos escolares, depara-se nos dias de hoje com um grande problema: os 36 colectores solares, em funcionamento desde 1987, estão num estado de degradação tal que o seu rendimento é nulo. Muitos dos painéis ou já foram corroídos pela ferrugem, ou têm infiltrações de água, tendo o seu grau de operacionalidade sido já constatado por técnicos do INETI.
Quando o projecto foi concebido, os painéis aqueciam a água canalizada que passava por eles para depois ser dirigida para os balneários do pavilhão gimnodesportivo. Quando o seu aquecimento não era suficiente para manter a água a uma temperatura agradável, funcionava então o sistema eléctrico alternativo para aquecer a água das caldeiras.
Hoje, a intenção dos alunos, segundo Filipe Silva, da citada turma, é a de “arranjar patrocinadores para renovar os nossos painéis”, de modo a manterem o seu “percurso de Escola Sustentável” 2. Filipe Martins, Luís Côrte-Real e Raquel Cruz. Eis um grupo de jovens cientes do valor do desenvolvimento sustentável. Quem os ajuda?
1. Ver www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1557
2. Jornal da Região, 2007-04-30, p. 7
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