O recém inaugurado Túnel do Marquês registou hoje o segundo acidente rodoviário da sua história, com uma colisão entre dois ligeiros, junto à saída para a Avenida Fontes Pereira de Melo, que apenas provocou danos materiais.
Fonte da Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa adiantou que a colisão, entre duas viaturas ligeiras que circulavam entre as Amoreiras e a Fontes Pereira de Melo, ocorreu cerca das 21 horas, tendo provocado o corte da circulação por apenas alguns minutos. A fonte esclareceu que a colisão ocorreu junto à cabine de controlo da circulação do túnel, tendo os carros sido quase de imediato afastados para uma única faixa, enquanto aguardavam a chegada das autoridades de trânsito. Depois de registada a ocorrência e preenchida a Declaração Amigável entre os condutores, a Polícia Municipal ficou no local a aguardar a chegada dos reboques da assistência em viagem e a regular a circulação.
A fonte policial adiantou que o primeiro acidente da história do polémico Túnel do Marquês, inaugurado no passado dia 25 de Abril, foi uma colisão em cadeia entre três viaturas ligeiras, na sexta-feira às 14h30, junto à saída do Marquês de Pombal, e que também não provocou mais do que danos materiais nos carros. Uma vez que a colisão se deu mesmo à saída do túnel, as viaturas foram retiradas para fora deste enquanto aguardavam a chegada da polícia para tomar conta da ocorrência. Nenhuma das duas colisões provocou “danos no património”, ou seja, no túnel.
O Túnel do Marquês foi inaugurado no dia 25 de Abril, à excepção da saída para a Avenida António Augusto de Aguiar, por concluir devido às obras no Metropolitano de Lisboa. Com uma extensão de 1.725 metros, desde a entrada nas Amoreiras até à saída para a Avenida António Augusto de Aguiar, o é composto por três entradas e cinco saídas e tem um limite de velocidade de 50 quilómetros por hora. No dia da inauguração, o comandante dos Sapadores Bombeiros anunciou publicamente que a obra recolhia todas as condições de segurança, depois de efectuada uma vistoria e melhoramentos. Entre as irregularidades apontadas, estava a ausência de um estudo de impacto ambiental e de tráfego, a inexistência de consulta pública do processo, a não audição do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e o arranque das obras sem que o projecto de execução estivesse concluído 1.
A Associação de Cidadão Auto-Mobilizados (ACA-M) e a DECO também afirmam que existem problemas de traçado, de sinalização e de segurança no túnel do Marquês, pedindo, através de um requerimento à Direcção-Geral de Viação (DGV), para auditar e tomar medidas de segurança no Túnel do Marquês, para os quais apresentam soluções. “A DGV apenas tem competências para auditar a sinalização, ou seja todos os elementos de balização” e “dada a situação cada vez mais absurda da Câmara Municipal de Lisboa ainda não enviámos este comunicado, pois nada seria feito no sentido de resolver esta situação”.
No documento são feitas algumas propostas como “melhorar a sinalização de orientação, marcar inscrições no pavimento e avaliar e aumentar o índice luminotécnico” para evitar dificuldades de visionamento de curvas. A sinalização também recebe algumas indicações por parte da ACA-M, “substituir sinalização, iluminar e aumentar painéis, de forma a facilitar a leitura e dar informação inequívoca ao condutor sobre que vias tomar”.
A segurança é igualmente uma das preocupações da ACA-M, “os azulejos em caso de acidente poderão atingir veículos terceiros, e as bocas-de-incêndio, que se encontram exteriores às paredes, encontram-se a uma altura próxima de espelhos de algumas viaturas ligeiras, o que poderá tornar-se num risco para qualquer veículo que as atinja”. “Os pilares entre faixas de rodagem têm maior largura que o separador central, que não passa de um murete, o que permite que um veículo os atinja primeiro, fazendo com que o separador central não esteja a cumprir a sua função” 2.
Infelizmente, não há duas sem três.
Fonte da Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa adiantou que a colisão, entre duas viaturas ligeiras que circulavam entre as Amoreiras e a Fontes Pereira de Melo, ocorreu cerca das 21 horas, tendo provocado o corte da circulação por apenas alguns minutos. A fonte esclareceu que a colisão ocorreu junto à cabine de controlo da circulação do túnel, tendo os carros sido quase de imediato afastados para uma única faixa, enquanto aguardavam a chegada das autoridades de trânsito. Depois de registada a ocorrência e preenchida a Declaração Amigável entre os condutores, a Polícia Municipal ficou no local a aguardar a chegada dos reboques da assistência em viagem e a regular a circulação.
A fonte policial adiantou que o primeiro acidente da história do polémico Túnel do Marquês, inaugurado no passado dia 25 de Abril, foi uma colisão em cadeia entre três viaturas ligeiras, na sexta-feira às 14h30, junto à saída do Marquês de Pombal, e que também não provocou mais do que danos materiais nos carros. Uma vez que a colisão se deu mesmo à saída do túnel, as viaturas foram retiradas para fora deste enquanto aguardavam a chegada da polícia para tomar conta da ocorrência. Nenhuma das duas colisões provocou “danos no património”, ou seja, no túnel.
O Túnel do Marquês foi inaugurado no dia 25 de Abril, à excepção da saída para a Avenida António Augusto de Aguiar, por concluir devido às obras no Metropolitano de Lisboa. Com uma extensão de 1.725 metros, desde a entrada nas Amoreiras até à saída para a Avenida António Augusto de Aguiar, o é composto por três entradas e cinco saídas e tem um limite de velocidade de 50 quilómetros por hora. No dia da inauguração, o comandante dos Sapadores Bombeiros anunciou publicamente que a obra recolhia todas as condições de segurança, depois de efectuada uma vistoria e melhoramentos. Entre as irregularidades apontadas, estava a ausência de um estudo de impacto ambiental e de tráfego, a inexistência de consulta pública do processo, a não audição do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e o arranque das obras sem que o projecto de execução estivesse concluído 1.
A Associação de Cidadão Auto-Mobilizados (ACA-M) e a DECO também afirmam que existem problemas de traçado, de sinalização e de segurança no túnel do Marquês, pedindo, através de um requerimento à Direcção-Geral de Viação (DGV), para auditar e tomar medidas de segurança no Túnel do Marquês, para os quais apresentam soluções. “A DGV apenas tem competências para auditar a sinalização, ou seja todos os elementos de balização” e “dada a situação cada vez mais absurda da Câmara Municipal de Lisboa ainda não enviámos este comunicado, pois nada seria feito no sentido de resolver esta situação”.
No documento são feitas algumas propostas como “melhorar a sinalização de orientação, marcar inscrições no pavimento e avaliar e aumentar o índice luminotécnico” para evitar dificuldades de visionamento de curvas. A sinalização também recebe algumas indicações por parte da ACA-M, “substituir sinalização, iluminar e aumentar painéis, de forma a facilitar a leitura e dar informação inequívoca ao condutor sobre que vias tomar”.
A segurança é igualmente uma das preocupações da ACA-M, “os azulejos em caso de acidente poderão atingir veículos terceiros, e as bocas-de-incêndio, que se encontram exteriores às paredes, encontram-se a uma altura próxima de espelhos de algumas viaturas ligeiras, o que poderá tornar-se num risco para qualquer veículo que as atinja”. “Os pilares entre faixas de rodagem têm maior largura que o separador central, que não passa de um murete, o que permite que um veículo os atinja primeiro, fazendo com que o separador central não esteja a cumprir a sua função” 2.
Infelizmente, não há duas sem três.
1. Ver http://expresso.clix.pt/Lusa/Interior.aspx?content_id=390994
2. Ver www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=804889
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