Também em Portugal, dos cerca de 50 golfinhos-roazes que residiam no estuário do Sado em 1992, restam apenas 27. Um número de tal forma reduzido que coloca esta população - uma das poucas no Mundo a viver em estuário e a única sedentária existente em Portugal continental - em risco de extinção.
Face a esta realidade, o Projecto Delfim submeteu no ano passado para aprovação à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) um estudo intitulado "Análise à contaminação e genética da população". O trabalho terá uma duração de três anos e contará com o apoio do Instituto de Psicologia Aplicada, do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação e a Universidade dos Açores. O projecto está orçado em 200 mil euros e, se for aprovado, será totalmente suportado pela FCT. O estudo consistirá na recolha de amostras de água, de peixes que constituem a base de alimentação dos golfinhos-roazes e de pele e gordura dos próprios golfinhos.
Actualmente, o perigo já não advém apenas da poluição química que se acumula nas algas e nos peixes de que se alimentam estes golfinhos ou da alta velocidade a que circulam muitas embarcações, mas do facto desta população ter apenas 27 membros. “Como são muito poucos, são como que uma família. Tios, primos, irmãos, avós. A variabilidade genética acaba por ser muito baixa e, por isso, as crias podem nascer mortas ou com malformações e acabar por não resistir”. Que medidas vai Portugal tomar para repovoar o Sado e o Tejo com novas ‘princesas’?
Face a esta realidade, o Projecto Delfim submeteu no ano passado para aprovação à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) um estudo intitulado "Análise à contaminação e genética da população". O trabalho terá uma duração de três anos e contará com o apoio do Instituto de Psicologia Aplicada, do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação e a Universidade dos Açores. O projecto está orçado em 200 mil euros e, se for aprovado, será totalmente suportado pela FCT. O estudo consistirá na recolha de amostras de água, de peixes que constituem a base de alimentação dos golfinhos-roazes e de pele e gordura dos próprios golfinhos.
Actualmente, o perigo já não advém apenas da poluição química que se acumula nas algas e nos peixes de que se alimentam estes golfinhos ou da alta velocidade a que circulam muitas embarcações, mas do facto desta população ter apenas 27 membros. “Como são muito poucos, são como que uma família. Tios, primos, irmãos, avós. A variabilidade genética acaba por ser muito baixa e, por isso, as crias podem nascer mortas ou com malformações e acabar por não resistir”. Que medidas vai Portugal tomar para repovoar o Sado e o Tejo com novas ‘princesas’?
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