O acidente em Kashiwazaki, no Japão, voltou a suscitar receios sobre a tecnologia nuclear. O caso levou o sector a repensar os padrões de segurança 1.
A maior central de energia nuclear do mundo, no Japão, que deixou escapar material radioactivo depois de um forte sismo, vai agora receber uma equipa de inspectores para avaliar as condições da infra-estrutura. É uma missão “importante para identificar as lições aprendidas que podem ter implicações para o regime de segurança nuclear”, notou o director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) no sítio web da Agência.
O acidente, provocado por um sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter, abalou a confiança dos japoneses relativamente à indústria nuclear, numa altura em que a luta contra o aquecimento global servia de alavanca para o desenvolvimento do sector, após anos de oposição, desde o desastre de Chernobil em 1986.
Para além de ter morto dez pessoas e ferido 1100, o tremor de terra de 16 de Julho gerou mais de 50 disfunções na central de Kashiwazaki-Kariwa, desde então encerrada. “Os problemas provam que o Japão não está preparado para um desastre nuclear, especialmente se for causado por um sismo”, afirmou ao Asia Times um especialista em segurança nuclear da Universidade de Quioto.
A proprietária da central admitiu que Kashiwazaki não tinha a estrutura adequada para suportar um sismo tão forte. Pior ! Tentou encobrir marcas de vários acidentes e forjou registos de segurança, referiu a Reuters.
Felizmente voltaram as certezas relativas à insegurança do nuclear: uma semana depois do sismo no Japão a associação francesa Sortir du Nucléaire - ‘Sair do Nuclear’ - divulgou que 42 dos 58 reactores nucleares franceses também não podiam ter suportado um incidente da mesma dimensão. A IAEA não quis entretanto proferir comentários antes do final das inspecções, a 11 de Agosto, altura em irá revelar as conclusões às autoridades competentes 2.
Após todas estas evidências, quem se atreve a duvidar da óbvia insegurança do uso da energia nuclear?
A maior central de energia nuclear do mundo, no Japão, que deixou escapar material radioactivo depois de um forte sismo, vai agora receber uma equipa de inspectores para avaliar as condições da infra-estrutura. É uma missão “importante para identificar as lições aprendidas que podem ter implicações para o regime de segurança nuclear”, notou o director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) no sítio web da Agência.
O acidente, provocado por um sismo de magnitude 6,8 na escala de Richter, abalou a confiança dos japoneses relativamente à indústria nuclear, numa altura em que a luta contra o aquecimento global servia de alavanca para o desenvolvimento do sector, após anos de oposição, desde o desastre de Chernobil em 1986.
Para além de ter morto dez pessoas e ferido 1100, o tremor de terra de 16 de Julho gerou mais de 50 disfunções na central de Kashiwazaki-Kariwa, desde então encerrada. “Os problemas provam que o Japão não está preparado para um desastre nuclear, especialmente se for causado por um sismo”, afirmou ao Asia Times um especialista em segurança nuclear da Universidade de Quioto.
A proprietária da central admitiu que Kashiwazaki não tinha a estrutura adequada para suportar um sismo tão forte. Pior ! Tentou encobrir marcas de vários acidentes e forjou registos de segurança, referiu a Reuters.
Felizmente voltaram as certezas relativas à insegurança do nuclear: uma semana depois do sismo no Japão a associação francesa Sortir du Nucléaire - ‘Sair do Nuclear’ - divulgou que 42 dos 58 reactores nucleares franceses também não podiam ter suportado um incidente da mesma dimensão. A IAEA não quis entretanto proferir comentários antes do final das inspecções, a 11 de Agosto, altura em irá revelar as conclusões às autoridades competentes 2.
Após todas estas evidências, quem se atreve a duvidar da óbvia insegurança do uso da energia nuclear?
1. Ver http://osverdesemlisboa.blogspot.com/2007/08/acidentes-nucleares.html
2. Ver artigo de Rute Barbedo IN Público 2007-08-07
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