De facto, não estamos a falar dos recentes problemas ocorridos durante a volta à França terminada este fim-de-semana.
Acontece que o recém-eleito presidente da Câmara de Paris está a liderar uma verdadeira revolução francesa, querendo tornar as ruas da capital gaulesa em ciclovias, onde as bicicletas passarão a ser o veículo que mais circula. Até Janeiro de 2008, quer ver mais de 20 mil bicicletas a circular em Paris e ter pontos de aluguer a cada 300 metros.
Acontece que o recém-eleito presidente da Câmara de Paris está a liderar uma verdadeira revolução francesa, querendo tornar as ruas da capital gaulesa em ciclovias, onde as bicicletas passarão a ser o veículo que mais circula. Até Janeiro de 2008, quer ver mais de 20 mil bicicletas a circular em Paris e ter pontos de aluguer a cada 300 metros.
A ideia foi lançada a 15 de Julho, um dia depois do aniversário da revolução francesa, pelo que já há quem lhe chame a “velorução”, num trocadilho entre os termos velocípede e revolução. Nesse dia, o presidente da Câmara de Paris conseguiu mesmo pôr a circular na Cidade Luz mais de 10 mil bicicletas alugadas.
O programa é ambicioso e pretende fazer de Paris a primeira capital europeia a adoptar, num espaço de tempo muito curto, um sistema alternativo de deslocação mais amigo do ambiente. Um natural de Paris, que faz parte deste programa “Velib”, explicou que os parisienses estão muito entusiasmados, pois “toda a gente quer contribuir para a redução das emissões de CO2”.
O mais importante é que o “Velib” se autofinancia, visto o programa estar a ser financiado por empresa de publicidade urbana, em troca de 1.600 cartazes publicitários por toda a cidade 1. Em Lisboa, um projecto semelhante continua a ser uma miragem por inércia dos executivos dos últimos seis anos 2.
O programa é ambicioso e pretende fazer de Paris a primeira capital europeia a adoptar, num espaço de tempo muito curto, um sistema alternativo de deslocação mais amigo do ambiente. Um natural de Paris, que faz parte deste programa “Velib”, explicou que os parisienses estão muito entusiasmados, pois “toda a gente quer contribuir para a redução das emissões de CO2”.
O mais importante é que o “Velib” se autofinancia, visto o programa estar a ser financiado por empresa de publicidade urbana, em troca de 1.600 cartazes publicitários por toda a cidade 1. Em Lisboa, um projecto semelhante continua a ser uma miragem por inércia dos executivos dos últimos seis anos 2.
1. Ver Metro 2007-07-30, p. 5
2. Ver http://osverdesemlisboa.blogspot.com/2007/07/pistas-ciclveis-concludas-e-projectadas.html
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