Foram avistados golfinhos no Tejo nas últimas semanas, umas vezes na Margem Sul e outras na zona ribeirinha de Lisboa. Ao contrário da crença comum, segundo a qual esta espécie desaparecera do Tejo na década de 60 do século passado, os golfinhos voltaram a surgir no rio. Embora o facto possa espantar o cidadão comum, biólogos marinhos e profissionais que trabalham no rio dizem que não é de todo inédito o aparecimento destes mamíferos no estuário nos últimos anos 1.
Apesar de também apelidados de ‘roaz corvineiro’, não são só as corvinas que fazem as suas delícias. Comem o que lhes aparece: choco, incluindo espécimes recém-nascidos, cavala e outros pitéus.
Um mestre da Transtejo confirma-o: “De há seis ou sete anos a esta parte, têm aparecido grupos de quatro ou cinco, e quando eu fazia a carreira do Montijo avistava-os com regularidade entre Junho e Julho. É nesta altura que o peixe vem fazer a desova no estuário, e eles vêm à procura de alimento”. O mestre diz que os encontrava com maior frequência no mar da Palha, por se tratar de uma zona mais limpa.
Mas associar o regresso dos Tursiops truncatus (nome científico) à melhoria da qualidade da água do Tejo pode ser enganador. “As ostras, que seriam prova disso, continuam desaparecidas”, nota um dos responsáveis pela Reserva Natural do Estuário do Tejo. “Podem ter aparecido por acaso, em perseguição de cardumes”.
“Portugal é dos países do mundo com maior número de espécies de golfinhos e baleias, e dos mais famosos a nível internacional para a sua observação” turística, garante um biólogo. Porque terão então regressado? “Podem ter vindo explorar o rio, procurar comida, ao engano ou a fugir de algum predador”. “Volta e meia aparecem e volta e meia desaparecem”, resume um agente da Polícia Marítima.
“Se entrarmos na água, podemos transmitir-lhes vírus e bactérias", esclarece ainda o biólogo. E como pesam até 450 quilos e medem até 3,5 metros de comprimento, uma palmada com a cauda ou com o bico, mesmo que amigável, pode ter consequências pouco agradáveis.
Um conselho: se estiver num barco e vir um a passar não vá ter com ele. Não só porque é ilegal - a lei obriga a que qualquer barco respeite uma distância de pelo menos 50 metros, a menos que seja o mamífero a aproximar-se - como porque pode ser também perigoso 2.
Apesar de também apelidados de ‘roaz corvineiro’, não são só as corvinas que fazem as suas delícias. Comem o que lhes aparece: choco, incluindo espécimes recém-nascidos, cavala e outros pitéus.
Um mestre da Transtejo confirma-o: “De há seis ou sete anos a esta parte, têm aparecido grupos de quatro ou cinco, e quando eu fazia a carreira do Montijo avistava-os com regularidade entre Junho e Julho. É nesta altura que o peixe vem fazer a desova no estuário, e eles vêm à procura de alimento”. O mestre diz que os encontrava com maior frequência no mar da Palha, por se tratar de uma zona mais limpa.
Mas associar o regresso dos Tursiops truncatus (nome científico) à melhoria da qualidade da água do Tejo pode ser enganador. “As ostras, que seriam prova disso, continuam desaparecidas”, nota um dos responsáveis pela Reserva Natural do Estuário do Tejo. “Podem ter aparecido por acaso, em perseguição de cardumes”.
“Portugal é dos países do mundo com maior número de espécies de golfinhos e baleias, e dos mais famosos a nível internacional para a sua observação” turística, garante um biólogo. Porque terão então regressado? “Podem ter vindo explorar o rio, procurar comida, ao engano ou a fugir de algum predador”. “Volta e meia aparecem e volta e meia desaparecem”, resume um agente da Polícia Marítima.
“Se entrarmos na água, podemos transmitir-lhes vírus e bactérias", esclarece ainda o biólogo. E como pesam até 450 quilos e medem até 3,5 metros de comprimento, uma palmada com a cauda ou com o bico, mesmo que amigável, pode ter consequências pouco agradáveis.
Um conselho: se estiver num barco e vir um a passar não vá ter com ele. Não só porque é ilegal - a lei obriga a que qualquer barco respeite uma distância de pelo menos 50 metros, a menos que seja o mamífero a aproximar-se - como porque pode ser também perigoso 2.
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