Cerca de metade das mães de crianças até aos cinco anos já utilizou produtos biológicos na alimentação dos filhos, revela um estudo realizado em Lisboa, no qual é salientando que estes alimentos são demasiado caros.
O estudo baseou-se na análise das respostas de 521 mães a um questionário realizado em Maio último junto de centros de saúde, hospitais, escolas/creches, parques infantis e centros comerciais do distrito de Lisboa, no qual a utilização dos produtos biológicos “encontra-se já relativamente difundida”, com 49,9% das mães de crianças com idades entre um e cinco anos a afirmarem terem já utilizado produtos biológicos na alimentação dos filhos.
Os alimentos biológicos mais consumidos são a fruta, cenoura, tomate, batata e ovos. “No entanto, a utilização destes alimentos ainda não faz parte do quotidiano das mães, com cerca de um terço (36,5%) a utilizar apenas muito de vez em quando” e apenas dez por cento a utilizarem todos os dias, salientam os autores.
Segundo este trabalho, 90% das mães que já usaram alimentos biológicos fizeram-no devido aos “benefícios para a saúde” e 62,3% consideram-nos mais saborosos. As principais razões apontadas para a sua não utilização foram o preço elevado (64%) e a difícil acessibilidade (37,5%).
O estudo realça que “a procura do alimento biológico tem aumentado, apesar do seu preço elevado, considerando-se uma alimentação mais saudável, dados os efeitos adversos dos pesticidas dos alimentos convencionais, especialmente nas crianças”. Também por isso os autores recomendam a necessidade de “redução do IVA e subsídio da agricultura biológica, de forma a reduzir os preços”.
Uma nutricionista pediátrica da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação recordou que, para além do uso de produtos biológicos, é preciso formar os pais em termos de educação alimentar, para que possam diversificar a alimentação no primeiro ano de vida, transmitindo boas práticas às crianças. Porém, verificam um deficiente consumo sopas, legumes e fruta, pelas crianças, a par de um elevado consumo de refrigerantes, doces, proteínas animais e, sobretudo, de alimentos pré-confeccionados, devido à falta de tempo das famílias.
A vantagem da agricultura biológica é que não usa pesticidas ou fertilizantes artificiais, antibióticos, hormonas de crescimento ou aditivos alimentares 1. Por outras palavras, ainda não há nada melhor que a sopinha da nossa mãezinha. O grande obstáculo a uma alimentação mais saudável é, afinal, o seu elevado preço.
O estudo baseou-se na análise das respostas de 521 mães a um questionário realizado em Maio último junto de centros de saúde, hospitais, escolas/creches, parques infantis e centros comerciais do distrito de Lisboa, no qual a utilização dos produtos biológicos “encontra-se já relativamente difundida”, com 49,9% das mães de crianças com idades entre um e cinco anos a afirmarem terem já utilizado produtos biológicos na alimentação dos filhos.
Os alimentos biológicos mais consumidos são a fruta, cenoura, tomate, batata e ovos. “No entanto, a utilização destes alimentos ainda não faz parte do quotidiano das mães, com cerca de um terço (36,5%) a utilizar apenas muito de vez em quando” e apenas dez por cento a utilizarem todos os dias, salientam os autores.
Segundo este trabalho, 90% das mães que já usaram alimentos biológicos fizeram-no devido aos “benefícios para a saúde” e 62,3% consideram-nos mais saborosos. As principais razões apontadas para a sua não utilização foram o preço elevado (64%) e a difícil acessibilidade (37,5%).
O estudo realça que “a procura do alimento biológico tem aumentado, apesar do seu preço elevado, considerando-se uma alimentação mais saudável, dados os efeitos adversos dos pesticidas dos alimentos convencionais, especialmente nas crianças”. Também por isso os autores recomendam a necessidade de “redução do IVA e subsídio da agricultura biológica, de forma a reduzir os preços”.
Uma nutricionista pediátrica da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação recordou que, para além do uso de produtos biológicos, é preciso formar os pais em termos de educação alimentar, para que possam diversificar a alimentação no primeiro ano de vida, transmitindo boas práticas às crianças. Porém, verificam um deficiente consumo sopas, legumes e fruta, pelas crianças, a par de um elevado consumo de refrigerantes, doces, proteínas animais e, sobretudo, de alimentos pré-confeccionados, devido à falta de tempo das famílias.
A vantagem da agricultura biológica é que não usa pesticidas ou fertilizantes artificiais, antibióticos, hormonas de crescimento ou aditivos alimentares 1. Por outras palavras, ainda não há nada melhor que a sopinha da nossa mãezinha. O grande obstáculo a uma alimentação mais saudável é, afinal, o seu elevado preço.
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