Até que ponto é que o efeito de estufa, a degradação dos solos devido ao produtivismo agrícola, o uso imoderado de pesticidas e adubos, a organização do trabalho que provoca mais exclusão que inclusão, os problemas do tratamento das águas residuais ou a desertificação são assuntos que importam directamente aos consumidores?
Embora tenha sido apenas no início deste século que o conceito de desenvolvimento sustentável começou a criar raízes em Portugal, a sustentabilidade é, desde o princípio da década de 70, uma das preocupações fundamentais a nível global.
Com efeito, em 1972 (ainda a palavra globalização estava longe de fazer parte do nosso léxico) já o livro “Limites do Crescimento” alertava para a existência limitada de muitos recursos naturais, especialmente a água, combustíveis fósseis e metais, razão que os autores (Dennis e Donella Meadows) consideravam mais que suficientes para obrigarem a repensar o modelo de crescimento das sociedades modernas.
Nesse mesmo ano, a ONU promove em Estocolmo uma conferência mundial, despertando o mundo para o problema do desenvolvimento mas só em 1987, com a publicação pelas Nações Unidas do relatório “O nosso futuro comum” (mais conhecido por relatório Brundtland), o conceito de sustentabilidade adquire contornos mais precisos e que se podem resumir numa frase: “O desenvolvimento sustentável deverá ir de encontro às necessidades do presente, de forma equitativa e ética, sem comprometer essas mesmas possibilidades para as gerações futuras”.
A Cimeira da Terra realizada em 1992, no Rio de Janeiro, adopta a Agenda 21, onde surge pela primeira vez o conceito de eco-eficiência - necessidade de as empresas se tornarem eficientes em termos económicos e ecológicos – e é definido o âmbito de acção de um plano de desenvolvimento sustentável assente em três pilares: dimensão económica, dimensão ambiental e dimensão social.
Embora tenha sido apenas no início deste século que o conceito de desenvolvimento sustentável começou a criar raízes em Portugal, a sustentabilidade é, desde o princípio da década de 70, uma das preocupações fundamentais a nível global.
Com efeito, em 1972 (ainda a palavra globalização estava longe de fazer parte do nosso léxico) já o livro “Limites do Crescimento” alertava para a existência limitada de muitos recursos naturais, especialmente a água, combustíveis fósseis e metais, razão que os autores (Dennis e Donella Meadows) consideravam mais que suficientes para obrigarem a repensar o modelo de crescimento das sociedades modernas.
Nesse mesmo ano, a ONU promove em Estocolmo uma conferência mundial, despertando o mundo para o problema do desenvolvimento mas só em 1987, com a publicação pelas Nações Unidas do relatório “O nosso futuro comum” (mais conhecido por relatório Brundtland), o conceito de sustentabilidade adquire contornos mais precisos e que se podem resumir numa frase: “O desenvolvimento sustentável deverá ir de encontro às necessidades do presente, de forma equitativa e ética, sem comprometer essas mesmas possibilidades para as gerações futuras”.
A Cimeira da Terra realizada em 1992, no Rio de Janeiro, adopta a Agenda 21, onde surge pela primeira vez o conceito de eco-eficiência - necessidade de as empresas se tornarem eficientes em termos económicos e ecológicos – e é definido o âmbito de acção de um plano de desenvolvimento sustentável assente em três pilares: dimensão económica, dimensão ambiental e dimensão social.
Ficou desde então bem claro, que o Desenvolvimento Sustentável não está restrito à temática ambiental e que o desafio da sustentabilidade se entrelaça com a responsabilidade social. Melhor: a sustentabilidade é parte integrante e indissociável da responsabilidade social das empresas, não podendo existir uma sem a outra, o que leva a que alguns as fundam no conceito único de cidadania empresarial.
A característica tridimensional do desenvolvimento sustentável é acolhida também no Livro Verde publicado pela comissão Europeia em 2001, onde surge sob a fórmula de Responsabilidade Social das Empresas (RSE).
Não se pode dizer que estejamos perante um conceito novo, mas sim perante a sua reformulação, o que reflecte uma maior consciencialização sobre as questões ambientais e onde se erradica a ideia de que a economia é inimiga do ambiente, e defende a possibilidade de compatibilizar desenvolvimento económico e preservação dos recursos naturais.
Traduzindo de forma talvez mais explícita, o Livro Verde vem afirmar que uma empresa que estabeleça a sustentabilidade como objectivo, deve contemplar as três dimensões enunciadas na Agenda 21, interagindo com os governos e a sociedade civil organizada.
A característica tridimensional do desenvolvimento sustentável é acolhida também no Livro Verde publicado pela comissão Europeia em 2001, onde surge sob a fórmula de Responsabilidade Social das Empresas (RSE).
Não se pode dizer que estejamos perante um conceito novo, mas sim perante a sua reformulação, o que reflecte uma maior consciencialização sobre as questões ambientais e onde se erradica a ideia de que a economia é inimiga do ambiente, e defende a possibilidade de compatibilizar desenvolvimento económico e preservação dos recursos naturais.
Traduzindo de forma talvez mais explícita, o Livro Verde vem afirmar que uma empresa que estabeleça a sustentabilidade como objectivo, deve contemplar as três dimensões enunciadas na Agenda 21, interagindo com os governos e a sociedade civil organizada.
Ver www.consumoresponsavel.com/?p=91
1 comentário:
eu gostei muito do desenho do meio ambiente
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