Sabia que os restos de comida representam cerca de 30% do lixo?
Este lixo orgânico, produzido na casa dos portugueses e deitados no contentor normal, poderão vir a ser recolhidos e reciclados. O Governo está a estudar as utilizações que este composto e depois analisará a melhor forma de recolha doméstica, junto das famílias, tratá-los e aproveitá-los. Após o tratamento, estes lixos orgânicos são transformados em composto, que pode ser usado como fertilizante agrícola ou florestal e em revestimentos de estradas.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) está a analisar as utilizações que podem ser dadas aos restos orgânicos, avaliando a rentabilidade e a viabilidade da sua recolha. “A grande dificuldade é escoar o composto no mercado, que tem de ter qualidade e não pode ser aplicado de qualquer forma nos solos”, explica o director da APA. Por isso, é por aí que o processo tem de começar, mesmo antes de se ponderar o melhor sistema de recolha doméstica. “É preciso também analisar a quantidade produzida e a fracção valorizável”.
Numa primeira fase, o sistema de recolha deverá arrancar nos grandes produtores, como cantinas, hotéis e restaurantes. O que já acontece na região de Lisboa e Porto, mas deverá agora ser alargado, “chegando a um momento em que terão de ser recolhidos porta-a-porta em casa dos portugueses”.
O aproveitamento dos restos de comida na produção de fertilizante agrícola não é novidade. Os resíduos já chegam às centrais de valorização através do lixo indiferenciado - colocado no contentor normal - e da recolha nos grandes produtores. Mas se não chegassem às unidades de tratamento misturados com outros lixos, o aproveitamento seria muito maior e o processo seria bem mais barato.
Uma hipótese apontada pela Quercus é um sistema baseado no “conceito de secos e húmidos”. Em vez de as pessoas porem os vários lixos no ecoponto, estes seriam recolhidos porta a porta. Nuns dias entregavam-se as embalagens, noutros os orgânicos. Uma experiência, aliás, semelhante à da Catalunha, onde os sacos são diferenciados e recolhidos em casa. “É um sistema mais justo, cada um paga consoante o que produz, e premia-se quem colabora com a reciclagem”, remata a Quercus 1.
Um sistema de recolha postulado pela U.E., através da Directiva de Aterro dos Resíduos, emanada em 1999, mas que Portugal ainda continua a não cumprir 2.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) está a analisar as utilizações que podem ser dadas aos restos orgânicos, avaliando a rentabilidade e a viabilidade da sua recolha. “A grande dificuldade é escoar o composto no mercado, que tem de ter qualidade e não pode ser aplicado de qualquer forma nos solos”, explica o director da APA. Por isso, é por aí que o processo tem de começar, mesmo antes de se ponderar o melhor sistema de recolha doméstica. “É preciso também analisar a quantidade produzida e a fracção valorizável”.
Numa primeira fase, o sistema de recolha deverá arrancar nos grandes produtores, como cantinas, hotéis e restaurantes. O que já acontece na região de Lisboa e Porto, mas deverá agora ser alargado, “chegando a um momento em que terão de ser recolhidos porta-a-porta em casa dos portugueses”.
O aproveitamento dos restos de comida na produção de fertilizante agrícola não é novidade. Os resíduos já chegam às centrais de valorização através do lixo indiferenciado - colocado no contentor normal - e da recolha nos grandes produtores. Mas se não chegassem às unidades de tratamento misturados com outros lixos, o aproveitamento seria muito maior e o processo seria bem mais barato.
Uma hipótese apontada pela Quercus é um sistema baseado no “conceito de secos e húmidos”. Em vez de as pessoas porem os vários lixos no ecoponto, estes seriam recolhidos porta a porta. Nuns dias entregavam-se as embalagens, noutros os orgânicos. Uma experiência, aliás, semelhante à da Catalunha, onde os sacos são diferenciados e recolhidos em casa. “É um sistema mais justo, cada um paga consoante o que produz, e premia-se quem colabora com a reciclagem”, remata a Quercus 1.
Um sistema de recolha postulado pela U.E., através da Directiva de Aterro dos Resíduos, emanada em 1999, mas que Portugal ainda continua a não cumprir 2.
1. Ver http://dn.sapo.pt/2008/08/11/sociedade/restos_comida_ser_recolhidos_familia.html
2. Ver http://osverdesemlisboa.blogspot.com/2007/11/resduos-urbanos-biodegradveis.html
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