A Universidade do Minho (UM) tem pronta a utilizar uma tecnologia que permite transformar o resíduo líquido resultante da produção do queijo, conhecido como soro, em biocombustível. A UM tem registada, desde 2007, a patente deste processo, mas, apesar da febre mundial de busca de alternativas aos combustíveis fósseis, o desinteresse das empresas nacionais colocou o projecto em stand by.
Por cada quilograma de queijo são produzidos dez litros de soro, um resíduo altamente poluente que não pode ser lançado nos sistemas de drenagem de esgotos sem tratamento prévio. No entanto, a tecnologia desenvolvida pela UM permite aproveitar o seu potencial energético. O soro contém uns residuais 5% de lactose, a partir da qual é possível extrair álcool para a produção de bioetanol, um ‘combustível verde’.
A UM possuiu já uma unidade piloto, instalada numa empresa do sector, e está em condições de avançar para a produção industrial. A capacidade instalada permite processar 700 mil litros de resíduo de queijo por dia, dos quais é possível extrair 16 mil litros de biocombustível. O entrave ao desenvolvimento desta tecnologia tem sido o desinteresse das empresas nacionais.
“Na Europa já há muitos anos que se aproveita o soro do queijo, mas aqui há dificuldades a dar este salto em frente”. Acontece que, “para que esta aplicação seja economicamente viável é exigido um volume de produção de soro muito elevado, o que faz com que apenas grandes produtores possam utilizá-lo”, explica um professor do departamento de Engenharia Biológica da UM 1.
Por cada quilograma de queijo são produzidos dez litros de soro, um resíduo altamente poluente que não pode ser lançado nos sistemas de drenagem de esgotos sem tratamento prévio. No entanto, a tecnologia desenvolvida pela UM permite aproveitar o seu potencial energético. O soro contém uns residuais 5% de lactose, a partir da qual é possível extrair álcool para a produção de bioetanol, um ‘combustível verde’.
A UM possuiu já uma unidade piloto, instalada numa empresa do sector, e está em condições de avançar para a produção industrial. A capacidade instalada permite processar 700 mil litros de resíduo de queijo por dia, dos quais é possível extrair 16 mil litros de biocombustível. O entrave ao desenvolvimento desta tecnologia tem sido o desinteresse das empresas nacionais.
“Na Europa já há muitos anos que se aproveita o soro do queijo, mas aqui há dificuldades a dar este salto em frente”. Acontece que, “para que esta aplicação seja economicamente viável é exigido um volume de produção de soro muito elevado, o que faz com que apenas grandes produtores possam utilizá-lo”, explica um professor do departamento de Engenharia Biológica da UM 1.
Será que, a curto prazo, vamos ver também o preço do leite a ser inflacionado?
1 comentário:
Acho esta última uma desculpa um tanto ou quanto estranha. Não são os pequenos produtores que têm de ser grandes para fabricar biocombustível, são os centros de tratamento do lixo que deviam reaproveitá-lo. Os processos industriais sempre necessitaram de uma certa massa crítica, mas já se ultrapassou essa idea absurda de que o fornecimento [e distribuição] tenham de ter uma escala igualmente industrial.
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