Em 1991, na maioria dos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa as deslocações eram asseguradas pelo autocarro, eléctrico e metropolitano, ou, nos casos de Cascais e Sintra, pelo comboio. Ou seja, “o automóvel não constituía o modo de transporte maioritário em nenhum dos concelhos”.
Mas os dados recolhidos nos censos de 2001 mostraram que o carro se transformou entretanto no transporte mais usado nos percursos casa-trabalho e casa-escola (44%), seguindo-se-lhe o autocarro (22%), as deslocações a pé (16%) e o comboio (10%). Já as viagens de eléctrico e Metro não passavam dos 3%.
Donde, embora o tráfego automóvel não seja o único responsável pelos altos índices de poluição de Lisboa, “a maioria dos problemas da qualidade do ar gerados no sector dos transportes resulta do aumento do número de deslocações (...) em transporte individual”, bem como “do aumento do número de quilómetros percorridos por cada veículo”.
Para tal, será indispensável criar uma política de ordenamento do território que promova a proximidade entre locais de residência e de trabalho, invertendo-se esta tendência. “Esta é, do ponto de vista estratégico, a melhor forma de diminuir as emissões poluentes provenientes deste sector” 1.
Aliás, urgente seria a implementação das Autoridades Metropolitanas de Transportes, por exemplo, de Lisboa e Porto. Medida deveras relevante seria o aumento do número de corredores Bus, o que permitiria aumentar a velocidade média de circulação dos autocarros dos actuais 14,9 quilómetros/hora para 25.
Também os benefícios fiscais poderiam vir a promover a proximidade entre o local de trabalho e o de habitação. Donde, porque não inclusive a criação de passes sociais familiares?
Mas os dados recolhidos nos censos de 2001 mostraram que o carro se transformou entretanto no transporte mais usado nos percursos casa-trabalho e casa-escola (44%), seguindo-se-lhe o autocarro (22%), as deslocações a pé (16%) e o comboio (10%). Já as viagens de eléctrico e Metro não passavam dos 3%.
Donde, embora o tráfego automóvel não seja o único responsável pelos altos índices de poluição de Lisboa, “a maioria dos problemas da qualidade do ar gerados no sector dos transportes resulta do aumento do número de deslocações (...) em transporte individual”, bem como “do aumento do número de quilómetros percorridos por cada veículo”.
Para tal, será indispensável criar uma política de ordenamento do território que promova a proximidade entre locais de residência e de trabalho, invertendo-se esta tendência. “Esta é, do ponto de vista estratégico, a melhor forma de diminuir as emissões poluentes provenientes deste sector” 1.
Aliás, urgente seria a implementação das Autoridades Metropolitanas de Transportes, por exemplo, de Lisboa e Porto. Medida deveras relevante seria o aumento do número de corredores Bus, o que permitiria aumentar a velocidade média de circulação dos autocarros dos actuais 14,9 quilómetros/hora para 25.
Também os benefícios fiscais poderiam vir a promover a proximidade entre o local de trabalho e o de habitação. Donde, porque não inclusive a criação de passes sociais familiares?
1. Ver Público 2008-08-07, p. 16
Sem comentários:
Enviar um comentário