O oceano Árctico poderá ter o primeiro Verão livre de gelo dentro de apenas cinco anos, afirmou um académico da Escola Naval de Monterrey, da Califórnia, numa reunião científica. Citado pela BBC, fez uma previsão alarmante sobre os efeitos do aquecimento global, que reduz em 20 anos a esperada longevidade da camada de gelo naquela zona do planeta.
O modelo utiliza dados entre 1979 e 2004. O resultado que aponta para um degelo em 2013 surge, assim, sem a série incluir os dois anos mais quentes já registados nesta zona, 2005 e 2007.
Só este ano, o recuo de gelo no Árctico foi gigantesco, tendo deixado navegável a famosa Passagem do Noroeste, no Norte do Canadá e Alasca. Calcula-se que a camada de gelo do oceano tenha atingido, este Verão, pouco mais de quatro milhões de quilómetros quadrados. Em 2005, o outro ano muito quente na região árctica, foi de 5,3 milhões de quilómetros quadrados. A média entre 1979 e 2000 cifrou-se em 6,7 milhões. Ou seja, a perda registada este ano atingiu o equivalente a quase 29 vezes o território de Portugal continental, na comparação com a média do final do século XX.
Os técnicos relevam que a projecção “poderá já ser conservadora”. O cientista estima que as restantes projecções, todas mais optimistas do que a sua, estejam a neglicenciar efeitos que o cientista considera cruciais para o processo de degelo, nomeadamente a forma como a água mais quente flui dos oceanos Atlântico e Pacífico. Os novos dados estão a ser incorporados nos modelos de outros cientistas, falando-se já num oceano praticamente livre de gelo em 2012.
Na Gronelândia, os cálculos dos peritos apontam para um degelo de 19 mil milhões de toneladas acima do anterior valor máximo. Em volume, o gelo do Árctico, neste Verão, foi igual a metade do valor de 2003.
Cientistas noruegueses detectaram nas ilhas Svalbard as temperaturas mais elevadas dos últimos 800 anos, desde o final da Era dos Vikings. Usando núcleos de gelo retirados de glaciares, foi possível perceber que as temperaturas actuais são as mais altas desde o século XIII naquela região. As medições de temperatura atmosférica estão a ser feitas desde 1911. Nessa série, 2006 é o ano mais quente.
O modelo utiliza dados entre 1979 e 2004. O resultado que aponta para um degelo em 2013 surge, assim, sem a série incluir os dois anos mais quentes já registados nesta zona, 2005 e 2007.
Só este ano, o recuo de gelo no Árctico foi gigantesco, tendo deixado navegável a famosa Passagem do Noroeste, no Norte do Canadá e Alasca. Calcula-se que a camada de gelo do oceano tenha atingido, este Verão, pouco mais de quatro milhões de quilómetros quadrados. Em 2005, o outro ano muito quente na região árctica, foi de 5,3 milhões de quilómetros quadrados. A média entre 1979 e 2000 cifrou-se em 6,7 milhões. Ou seja, a perda registada este ano atingiu o equivalente a quase 29 vezes o território de Portugal continental, na comparação com a média do final do século XX.
Os técnicos relevam que a projecção “poderá já ser conservadora”. O cientista estima que as restantes projecções, todas mais optimistas do que a sua, estejam a neglicenciar efeitos que o cientista considera cruciais para o processo de degelo, nomeadamente a forma como a água mais quente flui dos oceanos Atlântico e Pacífico. Os novos dados estão a ser incorporados nos modelos de outros cientistas, falando-se já num oceano praticamente livre de gelo em 2012.
Na Gronelândia, os cálculos dos peritos apontam para um degelo de 19 mil milhões de toneladas acima do anterior valor máximo. Em volume, o gelo do Árctico, neste Verão, foi igual a metade do valor de 2003.
Cientistas noruegueses detectaram nas ilhas Svalbard as temperaturas mais elevadas dos últimos 800 anos, desde o final da Era dos Vikings. Usando núcleos de gelo retirados de glaciares, foi possível perceber que as temperaturas actuais são as mais altas desde o século XIII naquela região. As medições de temperatura atmosférica estão a ser feitas desde 1911. Nessa série, 2006 é o ano mais quente.
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