O início do novo ano traz os desejados aumentos salariais, mas, ao mesmo tempo, os preços também aumentam. Feitas as contas, quem está no sector público perde claramente poder de compra, enquanto no sector privado o cenário global poderá ser ligeiramente melhor. Perda de poder compra para funcionários e pensionistas do sector público, alguma esperança de recuperação para os trabalhadores do poder privado. Para todos, no entanto, alguns bens essenciais vão mesmo ficar, em 2008, mais difíceis de comprar.
É já possível antecipar mais um ano em que uma parte significativa dos portugueses não consegue um aumento real nos seus salários. Como habitualmente, o primeiro passo foi dado pelo Governo em Outubro quando, com a proposta de Orçamento do Estado apresentada, avançou com uma proposta de aumentos salariais de uns escassos 2,1%.
O problema para os trabalhadores, como tantas vezes aconteceu no passado, está em saber qual vai ser, na realidade, a inflação do próximo ano. Nos últimos sete anos, o Governo falhou o seu objectivo para a variação de preços e sempre por defeito. Tudo indica, ao olhar para as expectativas dos analistas e para as previsões dos relatórios das instituições internacionais, que em 2008 não será diferente. Nos departamentos de ‘research’ dos bancos portugueses, a aposta para a taxa de inflação está entre os 2,4 e os 2,5 por cento. A Comissão Europeia e o FMI apontam para um valor de 2,4 por cento.
Assim, os mais de 700 mil funcionários públicos vão voltar a perder poder de compra no próximo ano e nem sequer o regresso das progressões e a estreia dos prémios servirá de grande consolo já que serão distribuídos a uma ínfima percentagem de trabalhadores.
Mas os funcionários públicos não vão ser os únicos com perda de poder de compra. Os pensionistas inscritos na Caixa Geral de Aposentações não ficam melhor. Quem tem uma pensão inferior a 596,79 euros terá um aumento de 2,4%. Nesta situação estão cerca de 130 mil pessoas, que ficam com um acréscimo de vencimento acima da previsão de inflação do Governo, mas apenas em linha com projecções feitas para os preços pelas outras entidades. Os restantes pensionistas da função pública (cerca de 170 mil) não escapam a uma perda de poder de compra, ficando os rendimentos nominais estagnados para quem ganha mais de 2.387 euros ao mês.
Para os trabalhadores a dúvida fica: quanto tempo será preciso esperar para corrigir a perda de competitividade? Era uma vez… 2,1%.
É já possível antecipar mais um ano em que uma parte significativa dos portugueses não consegue um aumento real nos seus salários. Como habitualmente, o primeiro passo foi dado pelo Governo em Outubro quando, com a proposta de Orçamento do Estado apresentada, avançou com uma proposta de aumentos salariais de uns escassos 2,1%.
O problema para os trabalhadores, como tantas vezes aconteceu no passado, está em saber qual vai ser, na realidade, a inflação do próximo ano. Nos últimos sete anos, o Governo falhou o seu objectivo para a variação de preços e sempre por defeito. Tudo indica, ao olhar para as expectativas dos analistas e para as previsões dos relatórios das instituições internacionais, que em 2008 não será diferente. Nos departamentos de ‘research’ dos bancos portugueses, a aposta para a taxa de inflação está entre os 2,4 e os 2,5 por cento. A Comissão Europeia e o FMI apontam para um valor de 2,4 por cento.
Assim, os mais de 700 mil funcionários públicos vão voltar a perder poder de compra no próximo ano e nem sequer o regresso das progressões e a estreia dos prémios servirá de grande consolo já que serão distribuídos a uma ínfima percentagem de trabalhadores.
Mas os funcionários públicos não vão ser os únicos com perda de poder de compra. Os pensionistas inscritos na Caixa Geral de Aposentações não ficam melhor. Quem tem uma pensão inferior a 596,79 euros terá um aumento de 2,4%. Nesta situação estão cerca de 130 mil pessoas, que ficam com um acréscimo de vencimento acima da previsão de inflação do Governo, mas apenas em linha com projecções feitas para os preços pelas outras entidades. Os restantes pensionistas da função pública (cerca de 170 mil) não escapam a uma perda de poder de compra, ficando os rendimentos nominais estagnados para quem ganha mais de 2.387 euros ao mês.
Para os trabalhadores a dúvida fica: quanto tempo será preciso esperar para corrigir a perda de competitividade? Era uma vez… 2,1%.
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