27/12/2007

Entre o consumo natalício e o desperdício

Com toneladas de plástico e de papel de embrulho, é possível que o Natal não seja uma época desastrosa para o ambiente?
Nas últimas décadas, o Natal transformou-se no símbolo do consumismo e do desperdício, duas características da nossa sociedade que a impedem de ser mais justa e fraterna. A principal mensagem que sempre lhe esteve subjacente, o amor ao próximo, foi agora substituída pelo apelo ao consumo e o menino Jesus também acabou por ser trocado pelo Pai Natal.
As câmaras deviam adoptar medidas específicas nesta época?
Há que reforçar a recolha selectiva, para evitar a imagem desanimadora do ecoponto submerso em embalagens.
Como poderiam os produtores e distribuidores minimizar a produção de lixo do Natal?
Colocando no mercado produtos com um maior tempo de vida, que incorporem materiais reciclados, sejam fáceis de reciclar e não contenham substâncias tóxicas. Também deveriam promover as embalagens reutilizáveis ou fáceis de reciclar. Quanto aos distribuidores, alguns continuam a defender e a promover a utilização maciça dos sacos de plástico descartáveis, o que gera um grande fardo ambiental.

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