Há mais de 800 mil pessoas com deficiência em Portugal, na sua maioria mulheres, revela um estudo apresentado ontem no ISCTE, subordinado ao tema “Modelização das Políticas e das Práticas de Inclusão Social das Pessoas com Deficiências em Portugal”, uma iniciativa que partiu do próprio ISCTE e ainda do Centro de Reabilitação Profissional de Gaia.
Quanto ao perfil dos deficientes portugueses, ficou a saber-se que são maioritariamente adultos, idosos e do sexo feminino. Este último dado surpreendeu os investigadores.
Para o coordenador do estudo e director do Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, a distribuição por género é uma novidade onde fica registada uma “percentagem esmagadoramente maioritária de mulheres com deficiência e incapacidades e apenas cerca de 30% de homens” nessa situação. Outros dados indicam que os níveis de qualificação destas pessoas com necessidades especiais são muito baixos e que os rendimentos são próximos do salário mínimo nacional.
Tendo em conta todas estas informações, será mais fácil implementar medidas mais adequadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas deficientes. “Ficamos com um retrato bem vivo e preocupante deste grupo social e também com a indicação exacta dos domínios onde é preciso investir: ao nível da qualificação, do rendimento, do apoio ao emprego” 1.
Quanto ao perfil dos deficientes portugueses, ficou a saber-se que são maioritariamente adultos, idosos e do sexo feminino. Este último dado surpreendeu os investigadores.
Para o coordenador do estudo e director do Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, a distribuição por género é uma novidade onde fica registada uma “percentagem esmagadoramente maioritária de mulheres com deficiência e incapacidades e apenas cerca de 30% de homens” nessa situação. Outros dados indicam que os níveis de qualificação destas pessoas com necessidades especiais são muito baixos e que os rendimentos são próximos do salário mínimo nacional.
Tendo em conta todas estas informações, será mais fácil implementar medidas mais adequadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas deficientes. “Ficamos com um retrato bem vivo e preocupante deste grupo social e também com a indicação exacta dos domínios onde é preciso investir: ao nível da qualificação, do rendimento, do apoio ao emprego” 1.
A situação agrava-se com a descriminação criada por uma “política autoritária e repressiva”, que exclui os deficientes, que “unicamente aspiram ao trabalho com direitos e a uma vida digna” 2.
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