O lixo no dia de Natal é muito mais alegre do que nos outros dias todos do ano. Mas não deixa de ser lixo. Pode ser bastante colorido e estar todo enfeitado com fitas e lacinhos. E até lá se encontrarem prendas para quem andar a vasculhar nesses restos, como brinquedos, triciclos e os mais diversos artigos, que foram substituídos por outros novos acabadinhos de ganhar. Mas não deixa de ser lixo.
Ao final da tarde, um rapaz abandonava uma viola - com cordas e tudo - junto do contentor do lixo na Rua Rodrigues Sampaio. Nos arredores de Lisboa, houve moradores que tiveram o cuidado de acondicionar muito bem o lixo em sacos devidamente atados e bem organizados, que “até pareciam presentes de Natal à volta do contentor”, gracejou um deles.
Mas não deixa de ser lixo. São os restos do Natal que as pessoas não querem em casa e põem na rua, mesmo sabendo que os serviços municipais não recolhem o lixo na noite de 24 para 25. Estes vestígios natalícios encontram-se um pouco por todas as ruas. Mais numas do que noutras, o que poderá indiciar menor ou maior civismo da parte de quem ali reside.
Mas até no lixo há contrastes. Na Rua Morais Soares encontravam-se montes de lixo à porta de quase todos os prédios, porque os moradores colocaram os contentores na rua. Quando aqueles depósitos ficaram cheios, as pessoas continuaram a pôr lixo à sua volta, que entretanto se foi entornando e espalhando pelo chão. Na Avenida de Roma, quase ninguém pôs os contentores na rua, pelo que havia pouco lixo. Mesmo assim, alguém colocou dois contentores à porta do número 42, que se transformaram quase num depósito central. Muitos aproveitaram para ali deixar sacos, caixas, cartões e muito papel.
Quem ‘lucrou’ bem neste dia foi uma mulher sem abrigo, que puxava dois carrinhos de compras carregados de cartão e outras utilidades descobertas entre os resíduos sólidos dos outros.
Como desabafava uma moradora na Rua do Conde de Redondo, que apontava para o lixo que transbordava dos contentores e se espalhava pelo chão, “isto é uma vergonha. As pessoas sabem que neste dia não fazem recolha, mas vão na mesma pôr tudo na rua. Deviam ficar com o lixo em casa e só o punham no contentor quando voltar a haver recolha”. Até pelos resíduos de lixo natalício se mede o civismo das pessoas.
Ao final da tarde, um rapaz abandonava uma viola - com cordas e tudo - junto do contentor do lixo na Rua Rodrigues Sampaio. Nos arredores de Lisboa, houve moradores que tiveram o cuidado de acondicionar muito bem o lixo em sacos devidamente atados e bem organizados, que “até pareciam presentes de Natal à volta do contentor”, gracejou um deles.
Mas não deixa de ser lixo. São os restos do Natal que as pessoas não querem em casa e põem na rua, mesmo sabendo que os serviços municipais não recolhem o lixo na noite de 24 para 25. Estes vestígios natalícios encontram-se um pouco por todas as ruas. Mais numas do que noutras, o que poderá indiciar menor ou maior civismo da parte de quem ali reside.
Mas até no lixo há contrastes. Na Rua Morais Soares encontravam-se montes de lixo à porta de quase todos os prédios, porque os moradores colocaram os contentores na rua. Quando aqueles depósitos ficaram cheios, as pessoas continuaram a pôr lixo à sua volta, que entretanto se foi entornando e espalhando pelo chão. Na Avenida de Roma, quase ninguém pôs os contentores na rua, pelo que havia pouco lixo. Mesmo assim, alguém colocou dois contentores à porta do número 42, que se transformaram quase num depósito central. Muitos aproveitaram para ali deixar sacos, caixas, cartões e muito papel.
Quem ‘lucrou’ bem neste dia foi uma mulher sem abrigo, que puxava dois carrinhos de compras carregados de cartão e outras utilidades descobertas entre os resíduos sólidos dos outros.
Como desabafava uma moradora na Rua do Conde de Redondo, que apontava para o lixo que transbordava dos contentores e se espalhava pelo chão, “isto é uma vergonha. As pessoas sabem que neste dia não fazem recolha, mas vão na mesma pôr tudo na rua. Deviam ficar com o lixo em casa e só o punham no contentor quando voltar a haver recolha”. Até pelos resíduos de lixo natalício se mede o civismo das pessoas.
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