As emissões de dióxido de carbono (CO2) atingiram o seu volume mais elevado em 2005, ano em que vários dos 40 países mais industrializados bateram recordes. Antes de ontem as Nações Unidas apresentaram um balanço do Protocolo de Quioto, duas semanas antes de os líderes políticos se encontrarem na ilha indonésia de Bali para debater os próximos passos no combate às alterações climáticas.
Depois de uma diminuição das emissões, entre 1990 e 2000, verificou-se um aumento entre 2000 e 2005, salientou o secretário executivo da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês). Para aquele responsável, a conferência em Bali, que terá lugar de 3 a 17 de Dezembro, será crucial para a continuação do processo. “Ainda falta fazer muita coisa até chegarmos à situação que os cientistas julgam necessária. Por isso é essencial arrancar com o processo em Bali, com um calendário e uma data limite”.
Na conferência de imprensa em que apresentou o balanço de Quioto, que teve lugar em Bona, explicou que o aumento decorreu nos países mais industrializados e do Leste Europeu, que teve um elevado crescimento económico.
Para um conjunto de 40 países industrializados o Protocolo de Quioto estabelece que, entre 2008 e 2012, as emissões devam atingir valores 5% mais baixos do que em 1990. Mas se há países onde se têm verificado reduções, como é o caso da França (-1,9%), da Alemanha (-18,4%), da Suécia (-7,3%) e do Reino Unido (-14,8%), noutros tem-se verificado uma subida, como é o caso da Espanha, que aumentou as emissões em 53% de 1990 a 2005, Portugal (42,8%), Canadá (25%) ou Irlanda (26%). No que se refere aos EUA e à Austrália, que não subscreveram o tratado, o aumento da sua emissão de gases com efeito de estufa foi de 16,3 e 25% entre 1990 e 2005, respectivamente.
Entretanto, um grupo de trinta países da África e do Mediterrâneo subscreveu um documento - a Declaração de Tunes - no qual colocam o combate às alterações climáticas no topo das suas prioridades. Apelam a um acesso facilitado aos mecanismos de financiamento previstos pelo Protocolo de Quioto e à criação de um fundo especial para a África e o Mediterrâneo. “África tem sido um continente esquecido e deve agora apanhar este comboio”, considerou o secretário executivo.
O documento deverá ser apresentado em Bali.
Depois de uma diminuição das emissões, entre 1990 e 2000, verificou-se um aumento entre 2000 e 2005, salientou o secretário executivo da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês). Para aquele responsável, a conferência em Bali, que terá lugar de 3 a 17 de Dezembro, será crucial para a continuação do processo. “Ainda falta fazer muita coisa até chegarmos à situação que os cientistas julgam necessária. Por isso é essencial arrancar com o processo em Bali, com um calendário e uma data limite”.
Na conferência de imprensa em que apresentou o balanço de Quioto, que teve lugar em Bona, explicou que o aumento decorreu nos países mais industrializados e do Leste Europeu, que teve um elevado crescimento económico.
Para um conjunto de 40 países industrializados o Protocolo de Quioto estabelece que, entre 2008 e 2012, as emissões devam atingir valores 5% mais baixos do que em 1990. Mas se há países onde se têm verificado reduções, como é o caso da França (-1,9%), da Alemanha (-18,4%), da Suécia (-7,3%) e do Reino Unido (-14,8%), noutros tem-se verificado uma subida, como é o caso da Espanha, que aumentou as emissões em 53% de 1990 a 2005, Portugal (42,8%), Canadá (25%) ou Irlanda (26%). No que se refere aos EUA e à Austrália, que não subscreveram o tratado, o aumento da sua emissão de gases com efeito de estufa foi de 16,3 e 25% entre 1990 e 2005, respectivamente.
Entretanto, um grupo de trinta países da África e do Mediterrâneo subscreveu um documento - a Declaração de Tunes - no qual colocam o combate às alterações climáticas no topo das suas prioridades. Apelam a um acesso facilitado aos mecanismos de financiamento previstos pelo Protocolo de Quioto e à criação de um fundo especial para a África e o Mediterrâneo. “África tem sido um continente esquecido e deve agora apanhar este comboio”, considerou o secretário executivo.
O documento deverá ser apresentado em Bali.
Ver Público 2007-11-21, p. 21
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