Os ambientalistas da Quercus condenaram no final de 4ª fª passada a proposta da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) de construção de uma nova travessia rodoviária sobre o Tejo, entre Algés e Trafaria, alegando que aumentará a poluição na Área Metropolitana de Lisboa.
O estudo da CIP sobre o novo aeroporto de Lisboa considera que “sem a construção de mais uma travessia rodoviária do Tejo em Lisboa, o desenvolvimento natural da região levará a um agravamento natural do congestionamento da Ponte 25 de Abril e a um congestionamento forte da Ponte Vasco da Gama”. De acordo com as estimativas de tráfego apresentadas no estudo, em 2017, o volume total diário de tráfego nos dois sentidos nas travessias entre o Carregado e a foz do Tejo será de 304.000 veículos, aumentando para os 364.000 veículos em 2032.
Para a vice-presidente da Quercus, esta proposta “vai contra tudo o que deveria estar a ser planeado em termos de mobilidade para o concelho de Lisboa e arredores”, tendo alertado para os problemas que já existem em termos de excesso de emissões poluentes e que serão agravados por uma maior oferta rodoviária, onde “a escassez de petróleo e a dificuldade de entrada de novos combustíveis no mercado torna quaisquer previsões para as próximas décadas mais que incertas, pelo que uma decisão sobre esta matéria deve esperar ainda muitos anos antes de ser tomada”.
A associação relembrou ao Governo a necessidade, que “a lei impõe”, de ser realizado um novo estudo de impacte ambiental (EIA) que pondere todas as opções de localização para o novo aeroporto de Lisboa. “Só com um novo estudo de impacte ambiental é possível ver qual a melhor opção. Antes disso, a Quercus não se pronuncia se é ou não a favor da opção por Alcochete ou outra”.
Qualquer outro cenário implica, segundo a associação, o incumprimento da legislação comunitária em vigor por parte do Governo. “Se não for feito esse estudo do impacte ambiental, isso apenas pode ter como consequências uma má decisão do ponto vista político e técnico, a contínua controvérsia social e atrasos desnecessários em todo o processo”.
A Quercus admite mesmo impugnar judicialmente uma eventual decisão do Governo sobre a nova localização do aeroporto de Lisboa sem um estudo de impacte ambiental.
O estudo da CIP sobre o novo aeroporto de Lisboa considera que “sem a construção de mais uma travessia rodoviária do Tejo em Lisboa, o desenvolvimento natural da região levará a um agravamento natural do congestionamento da Ponte 25 de Abril e a um congestionamento forte da Ponte Vasco da Gama”. De acordo com as estimativas de tráfego apresentadas no estudo, em 2017, o volume total diário de tráfego nos dois sentidos nas travessias entre o Carregado e a foz do Tejo será de 304.000 veículos, aumentando para os 364.000 veículos em 2032.
Para a vice-presidente da Quercus, esta proposta “vai contra tudo o que deveria estar a ser planeado em termos de mobilidade para o concelho de Lisboa e arredores”, tendo alertado para os problemas que já existem em termos de excesso de emissões poluentes e que serão agravados por uma maior oferta rodoviária, onde “a escassez de petróleo e a dificuldade de entrada de novos combustíveis no mercado torna quaisquer previsões para as próximas décadas mais que incertas, pelo que uma decisão sobre esta matéria deve esperar ainda muitos anos antes de ser tomada”.
A associação relembrou ao Governo a necessidade, que “a lei impõe”, de ser realizado um novo estudo de impacte ambiental (EIA) que pondere todas as opções de localização para o novo aeroporto de Lisboa. “Só com um novo estudo de impacte ambiental é possível ver qual a melhor opção. Antes disso, a Quercus não se pronuncia se é ou não a favor da opção por Alcochete ou outra”.
Qualquer outro cenário implica, segundo a associação, o incumprimento da legislação comunitária em vigor por parte do Governo. “Se não for feito esse estudo do impacte ambiental, isso apenas pode ter como consequências uma má decisão do ponto vista político e técnico, a contínua controvérsia social e atrasos desnecessários em todo o processo”.
A Quercus admite mesmo impugnar judicialmente uma eventual decisão do Governo sobre a nova localização do aeroporto de Lisboa sem um estudo de impacte ambiental.
Ver Lusa doc nº 7654552, 31/10/2007 - 13:56
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