Uma passadeira gigante com lençóis será hoje formada por 24 pessoas, alertando para os perigos de circulação na Praça do Comércio e arredores, em memória dos recentes acidentes mortais.
A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) vai promover hoje à tarde uma concentração junto à ‘passadeira’ na Avenida Infante D. Henrique onde 6ª fª foram atropeladas três mulheres, duas das quais tiveram morte imediata, marcando uma passadeira de peões gigante, com lençóis transformados em mortalhas, para realçar a insegurança de uma das travessias mais movimentadas da cidade.
A concentração pretende homenagear as três vítimas, mas servirá para recordar a falta de segurança rodoviária - flagrante em alguns locais - que já contribuiu para a existência de quatro mil atropelamentos no País, entre Janeiro e Agosto. Depois de uma vigília de homenagem às vítimas na noite de sexta-feira, o dirigente da ACA-M contou 12 segundos da semaforização verde como o tempo disponível para os peões atravessarem uma estrada com seis faixas de rodagem.
“As pessoas morreram na minúscula placa de cimento que serve de 'ilha', a separar os sentidos de circulação, porque não tinham qualquer protecção”. Enquanto os carros passavam, acrescenta, algumas pessoas colocaram-se naquela 'ilha', e ficaram em pânico com a desprotecção e a velocidade dos automóveis, a despeito de ser uma zona em obras, com falta de sinalização e com o alcatrão das faixas de rodagem completamente deformado 1.
Segundo a ACA-M, o tempo (reduzido) de abertura dos semáforos prejudica “todos os cidadãos de menor mobilidade”, onde a maior parte dos peões atropelados em Portugal são idosos ou crianças. Em Lisboa, a cidade do país com maior número de pessoas atropeladas, cerca de 30% da população tem mais de 65 anos de idade. A maior parte dos atropelamentos ocorre nas vias mais movimentadas, como sejam as áreas do Campo Grande e da Avenida de 24 de Julho 2. A Infante D. Henrique, em conjunto com as Avenidas 24 de Julho e da Índia, completa o corredor de circulação ribeirinho de Lisboa: uma das artérias com maior intensidade de tráfego e de peões, devido à localização das estações fluviais e ferroviárias.
A ACA-M vem mantendo diversas acções de alerta para a redução da sinistralidade em conjunto com a CML, pintando em ruas de Lisboa passadeiras de peões evocativas das vítimas de atropelamento no Praça dos Restauradores (frente ao Cinema Condes), Cais do Sodré (frente à estação), Avenida de Berna (frente à Universidade Nova) e Marquês de Pombal (frente à EDP) 3.
A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) vai promover hoje à tarde uma concentração junto à ‘passadeira’ na Avenida Infante D. Henrique onde 6ª fª foram atropeladas três mulheres, duas das quais tiveram morte imediata, marcando uma passadeira de peões gigante, com lençóis transformados em mortalhas, para realçar a insegurança de uma das travessias mais movimentadas da cidade.
A concentração pretende homenagear as três vítimas, mas servirá para recordar a falta de segurança rodoviária - flagrante em alguns locais - que já contribuiu para a existência de quatro mil atropelamentos no País, entre Janeiro e Agosto. Depois de uma vigília de homenagem às vítimas na noite de sexta-feira, o dirigente da ACA-M contou 12 segundos da semaforização verde como o tempo disponível para os peões atravessarem uma estrada com seis faixas de rodagem.
“As pessoas morreram na minúscula placa de cimento que serve de 'ilha', a separar os sentidos de circulação, porque não tinham qualquer protecção”. Enquanto os carros passavam, acrescenta, algumas pessoas colocaram-se naquela 'ilha', e ficaram em pânico com a desprotecção e a velocidade dos automóveis, a despeito de ser uma zona em obras, com falta de sinalização e com o alcatrão das faixas de rodagem completamente deformado 1.
Segundo a ACA-M, o tempo (reduzido) de abertura dos semáforos prejudica “todos os cidadãos de menor mobilidade”, onde a maior parte dos peões atropelados em Portugal são idosos ou crianças. Em Lisboa, a cidade do país com maior número de pessoas atropeladas, cerca de 30% da população tem mais de 65 anos de idade. A maior parte dos atropelamentos ocorre nas vias mais movimentadas, como sejam as áreas do Campo Grande e da Avenida de 24 de Julho 2. A Infante D. Henrique, em conjunto com as Avenidas 24 de Julho e da Índia, completa o corredor de circulação ribeirinho de Lisboa: uma das artérias com maior intensidade de tráfego e de peões, devido à localização das estações fluviais e ferroviárias.
A ACA-M vem mantendo diversas acções de alerta para a redução da sinistralidade em conjunto com a CML, pintando em ruas de Lisboa passadeiras de peões evocativas das vítimas de atropelamento no Praça dos Restauradores (frente ao Cinema Condes), Cais do Sodré (frente à estação), Avenida de Berna (frente à Universidade Nova) e Marquês de Pombal (frente à EDP) 3.
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