A assinatura do Tratado Reformador em Lisboa, marcada para as 11h da manhã do dia de 13 de Dezembro, no Mosteiro dos Jerónimos, implicará um pesadelo ambiental: o consumo extra de 135 toneladas de carbono. Isto porque, de acordo com o previsto, os líderes europeus viajarão logo a seguir, nesse mesmo dia, para Bruxelas, onde se reunirá o Conselho Europeu de encerramento da presidência portuguesa da UE.
Segundo o Tratado de Nice, o último Conselho Europeu de cada presidência é obrigatoriamente em Bruxelas. E está convocada precisamente para o mesmo dia 13 de Dezembro, iniciando-se ao final da tarde.
O jornal britânico ‘The Times’ fez as contas às deslocações e aos respectivos custos (em dinheiro e em produção de carbono). As deslocações das comitivas dos 27 para Lisboa e depois para Bruxelas implicará 77 mil quilómetros de viagens. E 27 jactos produzirão 135 toneladas de carbono, o que é o que um cidadão britânico produz por ano (ou dois belgas ou três romenos ou quatro romenos).
Segundo o Tratado de Nice, o último Conselho Europeu de cada presidência é obrigatoriamente em Bruxelas. E está convocada precisamente para o mesmo dia 13 de Dezembro, iniciando-se ao final da tarde.
O jornal britânico ‘The Times’ fez as contas às deslocações e aos respectivos custos (em dinheiro e em produção de carbono). As deslocações das comitivas dos 27 para Lisboa e depois para Bruxelas implicará 77 mil quilómetros de viagens. E 27 jactos produzirão 135 toneladas de carbono, o que é o que um cidadão britânico produz por ano (ou dois belgas ou três romenos ou quatro romenos).
Na presidência portuguesa a notícia do jornal britânico é lida como uma tentativa de pressionar os líderes dos 27 para que a assinatura do Tratado não seja em Lisboa, mas sim em Bruxelas. O director do think-tank (clube de reflexão) britânico ‘Open Europe’, citado pelo ‘The Times’, foi violento: “Isto é o ridículo europeu no seu pior. Os líderes da UE esbanjam quantidades enormes de dinheiro dos contribuintes e produzem quantidades enormes de carbono e tudo por causa da vaidade patética dos belgas e dos portugueses”.
A outra hipótese - que o Governo belga recusa - foi sugerida pela chanceler alemã (e também tem o apoio dos italianos): a assinatura do Tratado em Lisboa, logo seguida, ainda na capital portuguesa, do Conselho Europeu de encerramento da presidência portuguesa. É algo para que Lisboa já se disponibilizou, estando a opção a ser negociada. É possível que já na próxima semana haja uma decisão final.
Uma terceira oportunidade foi entretanto adiantada por Londres, entretanto, sugeriu que o Tratado Reformador fosse assinado não a 13 de Dezembro, mas a 8, aproveitando a presença em Lisboa dos 27, para a Cimeira UE-África. Quem diria que os cidadãos europeus teriam ainda também de pagar ambientalmente pelo pesadelo do dito Tratado reformador.
A outra hipótese - que o Governo belga recusa - foi sugerida pela chanceler alemã (e também tem o apoio dos italianos): a assinatura do Tratado em Lisboa, logo seguida, ainda na capital portuguesa, do Conselho Europeu de encerramento da presidência portuguesa. É algo para que Lisboa já se disponibilizou, estando a opção a ser negociada. É possível que já na próxima semana haja uma decisão final.
Uma terceira oportunidade foi entretanto adiantada por Londres, entretanto, sugeriu que o Tratado Reformador fosse assinado não a 13 de Dezembro, mas a 8, aproveitando a presença em Lisboa dos 27, para a Cimeira UE-África. Quem diria que os cidadãos europeus teriam ainda também de pagar ambientalmente pelo pesadelo do dito Tratado reformador.
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