Os propósitos ambientalistas do mais recente Nobel da Paz, Al Gore, estão a ser postos em causa pelos responsáveis das principais publicações económicas norte-americanas.
O Wall Street Journal e a Fortune dizem que a aliança entre Gore e a companhia de capital de risco Kleiner Perkins Caufield & Byers é uma “grande oportunidade financeira”.
Gore juntou-se à empresa como especialista na área das energias alternativas, para orientar investimentos que ajudem a combater o aquecimento global. E embora o seu salário reverta a favor da Aliança para a Protecção do Clima, esta associação não passa de um grupo de advogados de que ele próprio é… presidente e fundador.
Ou seja, do que o Nobel não abdica, conta a Fortune, é dos lucros dos investimentos da companhia, obviamente bem superiores ao seu salário 1.
O Nobel da Paz não dispensa o recheio da sua conta bancária, por acaso, com base no aquecimento global, embora pudesse ser por qualquer outro motivo. Os fins justificam assim os meios, porque, como bom norte-americano, isso lhe está nos genes.
O Wall Street Journal e a Fortune dizem que a aliança entre Gore e a companhia de capital de risco Kleiner Perkins Caufield & Byers é uma “grande oportunidade financeira”.
Gore juntou-se à empresa como especialista na área das energias alternativas, para orientar investimentos que ajudem a combater o aquecimento global. E embora o seu salário reverta a favor da Aliança para a Protecção do Clima, esta associação não passa de um grupo de advogados de que ele próprio é… presidente e fundador.
Ou seja, do que o Nobel não abdica, conta a Fortune, é dos lucros dos investimentos da companhia, obviamente bem superiores ao seu salário 1.
O Nobel da Paz não dispensa o recheio da sua conta bancária, por acaso, com base no aquecimento global, embora pudesse ser por qualquer outro motivo. Os fins justificam assim os meios, porque, como bom norte-americano, isso lhe está nos genes.
1. Ver Mundo à Sexta 2007-11-23, p. 31
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