Os gratuitos fizeram crescer o hábito de leitura de jornais em Portugal, revela um estudo do “Observatório News”, com uma amostra de mais de dois mil inquéritos aleatórios. Após o aparecimento dos jornais gratuitos, o número de leitores da imprensa subiu 29%, conclui o estudo (ver gráfico 9 no jornal 1).
Com os gratuitos, as pessoas habituaram-se a ler em locais onde antes não o faziam, como nos transportes públicos e no trabalho (ver gráfico 2). Mas mais do que isso, a facilidade de acesso à informação criou nos portugueses o hábito de ler jornais, um facto que veio beneficiar todo o sector da imprensa. “Nos últimos dois anos houve um acréscimo de leitura dos jornais generalistas e os gratuitos contribuíram para isso”.
De facto, de acordo com os dados recolhidos pelo estudo, cerca de 37% dos inquiridos referiram que lêem hoje mais jornais do que há dois anos (ver gráfico 1). O consumo destes jornais nos últimos dois anos, levou a que tenham sido, depois da Internet, o meio de comunicação com maior evolução de consumo nos últimos anos. Um vício que fica, segundo o estudo. Do total dos inquiridos, 77% lêem jornais gratuitos todos os dias, enquanto apenas 34% fazem o mesmo quanto aos diários pagos.
“Destes dados pode inferir-se que há maior procura de informação pelos leitores dos diários gratuitos face aos diários pagos, o que é um indicador positivo - até para contradizer um bocadinho algumas notícias recentes que diziam que os gratuitos afastam ou penalizam as marcas”.
Há uma conclusão que se pode retirar da amostragem recolhida pelo “Observatório News”: “se 37% das pessoas lêem mais jornais do que há dois anos [gráfico 1], se 16% já lêem gratuitos, nota-se uma tendência de que estes estão a ocupar um lugar importante e a contribuir para aumentar a leitura de diários generalistas”.
Apesar de os dados do estudo demonstrarem que os gratuitos são cada vez mais um hábito para os portugueses, a sua existência não canibaliza os diários pagos. É que 77% dos que lêem gratuitos também lêem diários pagos e apenas 10% lêem exclusivamente gratuitos (ver gráfico 8). Em termos de notoriedade total dos títulos, o estudo revela que todos os inquiridos conhecem jornais diários e que destes, 80% conhecem gratuitos 1.
Lamenta-se, no entanto, que os leitores abandonem os jornais lidos em qualquer lugar, conspurcando o espaço público, designadamente, os transportes públicos. Recorda-se que, nesse sentido, o Grupo Municipal de “Os Verdes”, não deixando de dar relevo à importância dos jornais gratuitos nos hábitos de leitura, apresentou e fez aprovar por Unanimidade na AML uma Recomendação pugnando pela sua recolha e posterior reciclagem 2.
Com os gratuitos, as pessoas habituaram-se a ler em locais onde antes não o faziam, como nos transportes públicos e no trabalho (ver gráfico 2). Mas mais do que isso, a facilidade de acesso à informação criou nos portugueses o hábito de ler jornais, um facto que veio beneficiar todo o sector da imprensa. “Nos últimos dois anos houve um acréscimo de leitura dos jornais generalistas e os gratuitos contribuíram para isso”.
De facto, de acordo com os dados recolhidos pelo estudo, cerca de 37% dos inquiridos referiram que lêem hoje mais jornais do que há dois anos (ver gráfico 1). O consumo destes jornais nos últimos dois anos, levou a que tenham sido, depois da Internet, o meio de comunicação com maior evolução de consumo nos últimos anos. Um vício que fica, segundo o estudo. Do total dos inquiridos, 77% lêem jornais gratuitos todos os dias, enquanto apenas 34% fazem o mesmo quanto aos diários pagos.
“Destes dados pode inferir-se que há maior procura de informação pelos leitores dos diários gratuitos face aos diários pagos, o que é um indicador positivo - até para contradizer um bocadinho algumas notícias recentes que diziam que os gratuitos afastam ou penalizam as marcas”.
Há uma conclusão que se pode retirar da amostragem recolhida pelo “Observatório News”: “se 37% das pessoas lêem mais jornais do que há dois anos [gráfico 1], se 16% já lêem gratuitos, nota-se uma tendência de que estes estão a ocupar um lugar importante e a contribuir para aumentar a leitura de diários generalistas”.
Apesar de os dados do estudo demonstrarem que os gratuitos são cada vez mais um hábito para os portugueses, a sua existência não canibaliza os diários pagos. É que 77% dos que lêem gratuitos também lêem diários pagos e apenas 10% lêem exclusivamente gratuitos (ver gráfico 8). Em termos de notoriedade total dos títulos, o estudo revela que todos os inquiridos conhecem jornais diários e que destes, 80% conhecem gratuitos 1.
Lamenta-se, no entanto, que os leitores abandonem os jornais lidos em qualquer lugar, conspurcando o espaço público, designadamente, os transportes públicos. Recorda-se que, nesse sentido, o Grupo Municipal de “Os Verdes”, não deixando de dar relevo à importância dos jornais gratuitos nos hábitos de leitura, apresentou e fez aprovar por Unanimidade na AML uma Recomendação pugnando pela sua recolha e posterior reciclagem 2.
1. Ver Metro 2008-06-06, p. 4-5
2. Ver http://pev.am-lisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=139&Itemid=36
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