A Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) afirmou na 6ª fª passada que “no único país em que se deu a palavra ao povo, o povo respondeu ‘Não’ ao Tratado de Lisboa”. Por isso, “Os Verdes” “saúdam o povo irlandês por ter sido a expressão do descontentamento que grassa em relação ao actual modelo de construção Europeia”.
Para o PEV, a vitória do ‘Não’ na Irlanda põe em causa o Tratado de Lisboa e tem, definitivamente, que ser entendida como uma rejeição à forma como a União Europeia se está a afastar dos povos através das suas opções políticas e de organização, fomentando o desequilíbrio social e o neoliberalismo que não servem os objectivos de igualdade e solidariedade”.
“Os Verdes” relembram que, depois da rejeição dos franceses e holandês, as elites europeias “tudo fizeram para não voltar a dar a palavra aos povos” dos diferentes Estados Membro, rejeitando liminarmente a realização de mais referendos. “Assim se passou também em Portugal, não obstante o compromisso eleitoral inequívoco que o PS tinha assumido” 1.
É por isso inconcebível que hoje o ministro português das Relações Externas tenha afirmado que um segundo referendo seria “o caminho mais natural” para superar o impasse criado pela rejeição do Tratado de Lisboa pelos irlandeses, na passada 5ª fª.
O representante português falava após uma reunião dos chanceleres da União Europeia, no Luxemburgo. Este encontro foi o primeiro a nível dos dirigentes europeus desde a rejeição ao tratado que veio substituir o anterior projecto de Constituição, que também já havia sido derrubado por voto popular em 2005, mas na França e na Holanda 2.
Para o PEV, o projecto europeu, tal como os líderes europeus o tentam impor, está falhado. “A vitória do ‘Não’ prova que, quando se dá a palavra ao povo, sobre o modelo de construção europeia, o povo responde de forma diferente das elites e dos líderes europeus, e essa resposta não pode ser ignorada”. Repeti-lo até à exaustão dos eleitores será uma fraude.
Para o PEV, a vitória do ‘Não’ na Irlanda põe em causa o Tratado de Lisboa e tem, definitivamente, que ser entendida como uma rejeição à forma como a União Europeia se está a afastar dos povos através das suas opções políticas e de organização, fomentando o desequilíbrio social e o neoliberalismo que não servem os objectivos de igualdade e solidariedade”.
“Os Verdes” relembram que, depois da rejeição dos franceses e holandês, as elites europeias “tudo fizeram para não voltar a dar a palavra aos povos” dos diferentes Estados Membro, rejeitando liminarmente a realização de mais referendos. “Assim se passou também em Portugal, não obstante o compromisso eleitoral inequívoco que o PS tinha assumido” 1.
É por isso inconcebível que hoje o ministro português das Relações Externas tenha afirmado que um segundo referendo seria “o caminho mais natural” para superar o impasse criado pela rejeição do Tratado de Lisboa pelos irlandeses, na passada 5ª fª.
O representante português falava após uma reunião dos chanceleres da União Europeia, no Luxemburgo. Este encontro foi o primeiro a nível dos dirigentes europeus desde a rejeição ao tratado que veio substituir o anterior projecto de Constituição, que também já havia sido derrubado por voto popular em 2005, mas na França e na Holanda 2.
Para o PEV, o projecto europeu, tal como os líderes europeus o tentam impor, está falhado. “A vitória do ‘Não’ prova que, quando se dá a palavra ao povo, sobre o modelo de construção europeia, o povo responde de forma diferente das elites e dos líderes europeus, e essa resposta não pode ser ignorada”. Repeti-lo até à exaustão dos eleitores será uma fraude.
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