28/09/2008

Ausência de transparência na CML

Um silêncio profundo está a envolver um caso que já tem uma semana: o da atribuição de casas da CML sem critérios, facto particularmente desconfortável para a política nacional. Ou, antes, provoca grande desconforto em relação a ela.
Já não cabe nos parâmetros que atribuímos a um regime democrático que durante mais de 20 anos a Câmara da capital tenha atribuído esse bem essencial que são casas, sem critério, algumas aos próprios funcionários - políticos ou não - da autarquia. E ainda fica pior o silêncio que todos os partidos têm dedicado ao tema, como que numa demonstração de partilha de culpa, de não-falo-para-não-me-descobrirem-a-minha-falha.
Já houve uns arremedos de comentários, por exemplo, do próprio actual presidente da CML, provavelmente, até, o que menos tinha conhecimento do assunto. E até um anunciado comunicado da actual vereadora da habitação para hoje. Mas até ao momento nada. Falta o essencial: dar a lista de todas as casas e de quem as tem, numa atitude de total transparência.

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