24/09/2008

Expansão da rede do Metropolitano

O Metropolitano de Lisboa tem actualmente em curso as seguintes obras de expansão:
Empreendimento de S. Sebastião, com prolongamento da Linha Vermelha entre a Alameda e S. Sebastião e o empreendimento do Aeroporto, com prolongamento da Linha Vermelha entre as estações Oriente e Aeroporto, havendo ainda a considerar a construção dos interfaces com os transportes fluviais do Tejo no Terreiro do Paço (Linha Azul) e no Cais do Sodré (Linha Verde) 1.
No caso das obras na Praça do Comércio, a empresa tem em curso a demolição de parte do edifício fluvial existente para execução dos acessos à estação do Terreiro do Paço.

A construção desta estação constituiu pretexto para o lançamento deste projecto de alteração e ampliação da estação fluvial existente, em que o núcleo inicial do interface existente é constituído pela ‘Estação Fluvial do Terreiro do Paço’, terminal urbano das linhas ferroviárias do Sul e Sueste que partem do Barreiro, mas cuja ligação com a estação do Metro se encontra ainda encerrada.
Relativamente às obras marítimas, encontra-se em curso a fase de adjudicação da empreitada de instalação dos pontões, bem como em fase de concurso o sistema de atenuação do efeito das ondas nesta zona para permitir maior facilidade na operacionalidade dos navios 2.
Entretanto a empresa tem finalmente vindo a repor o Cais das Colunas e possivelmente a SimTejo deverá também intervir no subsolo, procedendo a alterações no sistema de esgotos e de recolha de águas residuais, através de um concurso público para a empreitada de construção do sistema de intercepção e câmara de válvulas de maré do Terreiro do Paço 3.
Porém, esta intervenção na frente ribeirinha, entre o Largo Chafariz de Dentro e o Cais do Sodré, reconhecida pelo próprio Governo ser por demais preocupante devido à degradação ambiental daqueles locais, arrasta-se sem ser construído o respectivo sistema interceptor, previstos desde 2001 e concessionadas desde finais de 2006 4.
Situação que torna por isso incompreensível para os munícipes o prolongado tempo que vem durando o corte com tapumes dos acessos pedonais entre a Avenida Infante D. Henrique e a Praça do Comércio, no passeio que rodeia o torreão do Ministério das Finanças, o que repetidamente põe em causa a segurança da circulação pedestre no local. Os estaleiros vêm ainda servindo de refúgio aos sem-abrigo.

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