“Lisboa tem características únicas e excepcionais” para a criação de corredores de circulação em termos de “património arquitectónico, bairros históricos e frente ribeirinha”. “A criação de corredores para bicicletas nas principais ruas e avenidas, na maioria dos casos se resolve com uma pintura no pavimento com 1,5 metros de largura e alguns sinais verticais, medidas complementadas com ligeiras modificações no Código da Estrada”.
A investigação conduzida por engenheiro civil especializado em Vias de Comunicação e Transportes conclui que em alguns casos a partilha dos corredores com as faixas Bus, “há semelhança do que se faz noutras cidades europeias” pode ser uma solução.
Facilmente poder-se-ia criar um eixo desde a Baixa até ao Campo Grande, sem implicar grandes obras. Na Fontes Pereira de Melo bastava “roubar 35 centímetros a cada uma das vias para ganhar espaço suficiente para a ciclovia”.
As causas apontadas para o acréscimo do uso da bicicleta passam “pela coincidência com um período de aumento do preço dos combustíveis, de melhoria do clima com a chegada da Primavera, e ainda o facto de metade da população portuguesa ter atingido excesso de peso, a par da comunicação social que começou a promover a utilização deste veículo”. Para o investigador são as mulheres a dar o exemplo, pois “cada vez mais adoptam a bicicleta”.
“Os transportes públicos começaram agora a dar os primeiros passos” na promoção do transporte de bicicletas no seu interior. Desde o ano passado que é possível, ao final do dia, regressar a casa com a bicicleta no Metro (mas apenas a partir das 20h30), sem pagar mais por isso e o mesmo se passa na CP, Fertagus , Transtejo e Soflusa.
“Mas ainda há muito a fazer” desabafa, explicando que seria “um excelente estímulo à promoção da bicicleta se o metropolitano permitisse a utilização de bicicletas nas suas carruagens também no período da manhã”. Não esquecendo soluções para as subir e descer nas escadarias ou em locais íngremes 1.
A promoção institucional do uso da bicicleta ainda não existe, mas há uma proposta para o seu uso partilhado em Lisboa. Para o investigador, este é um projecto viável que pode vir a ser aplicado com sucesso. “Será sem dúvida um dos maiores contributos para a democratização e estímulo da utilização da bicicleta como meio de transporte na cidade, se for implementado”.
O engenheiro mostra-se, porém, descrente na hipótese, afirmando que “uma promessa política não passa disso mesmo, e há 15 anos que se fala nestas matérias”. De acordo com o investigador, “têm de ser os cidadãos a mostrar aos responsáveis que querem usar a sua bicicleta, pressionando assim a fazer o contrário daquilo a que estão habituados: investir nas pessoas e na cidade, não nos automóveis”.
O mestrando conclui que “os negócios directa e indirectamente relacionados com bicicletas são um dos mais lucrativos e em maior crescimento em diversos países” 2.
A investigação conduzida por engenheiro civil especializado em Vias de Comunicação e Transportes conclui que em alguns casos a partilha dos corredores com as faixas Bus, “há semelhança do que se faz noutras cidades europeias” pode ser uma solução.
Facilmente poder-se-ia criar um eixo desde a Baixa até ao Campo Grande, sem implicar grandes obras. Na Fontes Pereira de Melo bastava “roubar 35 centímetros a cada uma das vias para ganhar espaço suficiente para a ciclovia”.
As causas apontadas para o acréscimo do uso da bicicleta passam “pela coincidência com um período de aumento do preço dos combustíveis, de melhoria do clima com a chegada da Primavera, e ainda o facto de metade da população portuguesa ter atingido excesso de peso, a par da comunicação social que começou a promover a utilização deste veículo”. Para o investigador são as mulheres a dar o exemplo, pois “cada vez mais adoptam a bicicleta”.
“Os transportes públicos começaram agora a dar os primeiros passos” na promoção do transporte de bicicletas no seu interior. Desde o ano passado que é possível, ao final do dia, regressar a casa com a bicicleta no Metro (mas apenas a partir das 20h30), sem pagar mais por isso e o mesmo se passa na CP, Fertagus , Transtejo e Soflusa.
“Mas ainda há muito a fazer” desabafa, explicando que seria “um excelente estímulo à promoção da bicicleta se o metropolitano permitisse a utilização de bicicletas nas suas carruagens também no período da manhã”. Não esquecendo soluções para as subir e descer nas escadarias ou em locais íngremes 1.
A promoção institucional do uso da bicicleta ainda não existe, mas há uma proposta para o seu uso partilhado em Lisboa. Para o investigador, este é um projecto viável que pode vir a ser aplicado com sucesso. “Será sem dúvida um dos maiores contributos para a democratização e estímulo da utilização da bicicleta como meio de transporte na cidade, se for implementado”.
O engenheiro mostra-se, porém, descrente na hipótese, afirmando que “uma promessa política não passa disso mesmo, e há 15 anos que se fala nestas matérias”. De acordo com o investigador, “têm de ser os cidadãos a mostrar aos responsáveis que querem usar a sua bicicleta, pressionando assim a fazer o contrário daquilo a que estão habituados: investir nas pessoas e na cidade, não nos automóveis”.
O mestrando conclui que “os negócios directa e indirectamente relacionados com bicicletas são um dos mais lucrativos e em maior crescimento em diversos países” 2.
Há pelo menos uma década que “Os Verdes” vem repetidamente insistindo na implementação de um 'Plano Nacional de Rede de Pistas Cicláveis', bem como na ampliação das muito escassas vias cicláveis da capital. E Lisboa, porque espera o executivo camarário?
1. Ver http://menos1carro.blogs.sapo.pt/40924.html
2. Ver http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20080913%26page%3D22%26c%3DA
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