Sabia que quando as pilhas são depositadas na natureza, os seus componentes provocam a contaminação dos solos, chegando mesmo a atingir os lençóis de água? Sabia que o tempo da sua permanência no meio ambiente é elevadíssimo, podendo afectar toda a cadeia alimentar e a saúde humana?
Dos 110 milhões de pilhas e baterias postas à venda no mercado português durante o ano passado, apenas 18% foram reciclados. Um número insatisfatório, pois, segundo uma directiva europeia, até 2012, os estados membros devem garantir que recolhem anualmente 25% dos resíduos colocados no mercado. Em causa estão os danos que as pilhas podem causar ao ambiente e à saúde humana quando indevidamente depositadas no lixo doméstico ou deixadas ao ar livre.
Dos 110 milhões de pilhas e baterias postas à venda no mercado português durante o ano passado, apenas 18% foram reciclados. Um número insatisfatório, pois, segundo uma directiva europeia, até 2012, os estados membros devem garantir que recolhem anualmente 25% dos resíduos colocados no mercado. Em causa estão os danos que as pilhas podem causar ao ambiente e à saúde humana quando indevidamente depositadas no lixo doméstico ou deixadas ao ar livre.
Mas afinal como pode uma pilha interferir na nossa saúde? As pilhas consistem numa célula que converte energia química em energia eléctrica, sendo que as recarregáveis se chamam baterias ou acumuladores. A garantir a eficácia desta reacção química que liberta a energia que alimenta telemóveis, computadores, rádios, etc., encontram-se os chamados metais pesados. Mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, níquel e lítio são alguns dos componentes das pilhas que apresentam maiores problemas para o ambiente.
Assim, “quando as pilhas são depositadas na natureza e ao longo do tempo se vão deteriorando, os seus componentes espalham-se e infiltram-se provocando a contaminação dos solos, chegando mesmo a atingir os lençóis freáticos. O tempo de permanência dos metais pesados no solo é elevadíssimo, podendo afectar toda a cadeia alimentar”, refere o director da sociedade Ecopilhas.
Por outro lado, “aquando da deposição em meios aquáticos, os metais decompõem-se em tóxicos, com incorporação na cadeia alimentar de moluscos, peixes e outros seres vivos”. O cádmio, por exemplo, quando presente no organismo humano, pode levar a disfunções renais e osteoporose. Já o mercúrio em altos teores pode provocar “fadiga, perda de apetite, dores gastrointestinais e, mais tarde, perdas de memória, depressão e inclusivamente desordens mentais graves, estado de coma e por fim a morte”.
Daí que ao reciclar pilhas se esteja a garantir a qualidade do ambiente e da saúde enquanto se recaptura materiais que podem voltar a ser usados na indústria, sem que seja necessário retirá-los da natureza 1.
Donde, da mais simples pilha a secadores de cabelo, telemóveis e leitores de MP3, tudo pode ser reciclado. Depois de recolhidas dos mais de 15 mil ‘pilhões’ que existem em Portugal, Embora Portugal não disponha de centros de Triagem e/ou Reciclagem de pilhas, a Ecopilhas assegura que depois de depositadas nos pilhões, todas as pilhas são recolhidas e colocadas num armazém central, sendo posteriormente separadas por sistemas químicos e enviadas para uma empresa na… Áustria, onde são então devidamente recicladas 2.
Assim, “quando as pilhas são depositadas na natureza e ao longo do tempo se vão deteriorando, os seus componentes espalham-se e infiltram-se provocando a contaminação dos solos, chegando mesmo a atingir os lençóis freáticos. O tempo de permanência dos metais pesados no solo é elevadíssimo, podendo afectar toda a cadeia alimentar”, refere o director da sociedade Ecopilhas.
Por outro lado, “aquando da deposição em meios aquáticos, os metais decompõem-se em tóxicos, com incorporação na cadeia alimentar de moluscos, peixes e outros seres vivos”. O cádmio, por exemplo, quando presente no organismo humano, pode levar a disfunções renais e osteoporose. Já o mercúrio em altos teores pode provocar “fadiga, perda de apetite, dores gastrointestinais e, mais tarde, perdas de memória, depressão e inclusivamente desordens mentais graves, estado de coma e por fim a morte”.
Daí que ao reciclar pilhas se esteja a garantir a qualidade do ambiente e da saúde enquanto se recaptura materiais que podem voltar a ser usados na indústria, sem que seja necessário retirá-los da natureza 1.
Donde, da mais simples pilha a secadores de cabelo, telemóveis e leitores de MP3, tudo pode ser reciclado. Depois de recolhidas dos mais de 15 mil ‘pilhões’ que existem em Portugal, Embora Portugal não disponha de centros de Triagem e/ou Reciclagem de pilhas, a Ecopilhas assegura que depois de depositadas nos pilhões, todas as pilhas são recolhidas e colocadas num armazém central, sendo posteriormente separadas por sistemas químicos e enviadas para uma empresa na… Áustria, onde são então devidamente recicladas 2.
Sem comentários:
Enviar um comentário