Até há pouco ameaçados pela caça e pela poluição, os flamingos estão de regresso, colocando manchas de rosa nas águas calmas do Tejo e do Sado. Há hoje mais de cinco mil animais que aqui vivem todo o ano, voltando aos lagos salgados de Espanha apenas para se reproduzirem.
O certo é que nenhum dos flamingos-comuns que escolheram as zonas húmidas de Portugal para viver nasceu no nosso país. São portugueses por ‘adopção’. Quase todos nasceram Espanha; outros, poucos, vieram de França. Mas gostam de cá estar e o número destes graciosos pernaltas vai aumentando. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) estima que nos estuários do Tejo e do Sado existam cerca de cinco mil exemplares. E já começaram a chegar aos açudes do Alentejo.
Mas, afinal, porque escolheram as zonas costeiras de Portugal para viver e se, além do mais, já por aqui ficam quase durante todo o ano? A sábia Natureza tem a resposta na ponta língua. Só quem tem casal se desloca às zonas de reprodução, que na ‘época alta’ se encontram sobrelotadas.
As algas e a artémia, um pequeno camarão que existe nos tanques das salinas quase em fase de cristalização, são o alimento preferido. Aliás, aquela cor rosada que distingue o flamingo deve-se, precisamente, a esta dieta. Quando nasce, a ave tem uma vulgar tonalidade castanha e cinzenta, que passa a branco com o crescimento, antes de começar colorir as penas de rosa. Algas e alguns insectos compõem a sua dieta-base.
As salinas do Samouco, junto à Ponte Vasco da Gama, são o local onde os flamingos são mais visíveis ao público. Dormem enquanto a maré está cheia e só na vazante procuram o camarão entre o lodo. Já no Inverno dão preferência aos insectos dos arrozais.
As medidas da defesa do flamingo adoptadas por Espanha, França e Itália, há uns anos, explicam porque é que em Portugal, onde deixaram de ser caçados, a população tem aumentado. Sendo uma ave sensível à poluição das águas e à perturbação dos nichos, requerem a preservação do seu meio ambiente.
Trata-se de um pormenor a ter em consideração nas próximas intervenções urbanísticas previstas para as frentes ribeirinhas do Tejo.
O certo é que nenhum dos flamingos-comuns que escolheram as zonas húmidas de Portugal para viver nasceu no nosso país. São portugueses por ‘adopção’. Quase todos nasceram Espanha; outros, poucos, vieram de França. Mas gostam de cá estar e o número destes graciosos pernaltas vai aumentando. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) estima que nos estuários do Tejo e do Sado existam cerca de cinco mil exemplares. E já começaram a chegar aos açudes do Alentejo.
Mas, afinal, porque escolheram as zonas costeiras de Portugal para viver e se, além do mais, já por aqui ficam quase durante todo o ano? A sábia Natureza tem a resposta na ponta língua. Só quem tem casal se desloca às zonas de reprodução, que na ‘época alta’ se encontram sobrelotadas.
As algas e a artémia, um pequeno camarão que existe nos tanques das salinas quase em fase de cristalização, são o alimento preferido. Aliás, aquela cor rosada que distingue o flamingo deve-se, precisamente, a esta dieta. Quando nasce, a ave tem uma vulgar tonalidade castanha e cinzenta, que passa a branco com o crescimento, antes de começar colorir as penas de rosa. Algas e alguns insectos compõem a sua dieta-base.
As salinas do Samouco, junto à Ponte Vasco da Gama, são o local onde os flamingos são mais visíveis ao público. Dormem enquanto a maré está cheia e só na vazante procuram o camarão entre o lodo. Já no Inverno dão preferência aos insectos dos arrozais.
As medidas da defesa do flamingo adoptadas por Espanha, França e Itália, há uns anos, explicam porque é que em Portugal, onde deixaram de ser caçados, a população tem aumentado. Sendo uma ave sensível à poluição das águas e à perturbação dos nichos, requerem a preservação do seu meio ambiente.
Trata-se de um pormenor a ter em consideração nas próximas intervenções urbanísticas previstas para as frentes ribeirinhas do Tejo.
Ver http://dn.sapo.pt/2008/09/14/sociedade/a_corde_rosa_escolheu_o_tejo_para_vi.html
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