Um ex-secretário de Estado do Ambiente defendeu hoje que admitir o cenário de uma central nuclear em Portugal é “uma coisa um bocadinho pateta”.
Numa intervenção sobre ambiente e energia durante uma Universidade de Verão partidária, apontou os casos da Finlândia e da França, dois países europeus que produzem energia nuclear, mas onde “em 25 anos, vai acabar o urânio do reactor finlandês”, tendo “o seu preço duplicado”.
Salientou também que “50% da água da França é gasta nas centrais nucleares”, pois uma central nuclear precisa “de água suficiente para arrefecimento”. “Isto logo à partida faz do cenário de uma central nuclear em Portugal uma coisa um bocadinho pateta”. E concluiu que “não há rentabilidade nuclear com menos de três instalações” e que “os resíduos até hoje não têm solução” 1.
Por vezes, a oralidade estival acaba por descair-se-lhes para a verdade. Será da ‘silly season’?
Numa intervenção sobre ambiente e energia durante uma Universidade de Verão partidária, apontou os casos da Finlândia e da França, dois países europeus que produzem energia nuclear, mas onde “em 25 anos, vai acabar o urânio do reactor finlandês”, tendo “o seu preço duplicado”.
Salientou também que “50% da água da França é gasta nas centrais nucleares”, pois uma central nuclear precisa “de água suficiente para arrefecimento”. “Isto logo à partida faz do cenário de uma central nuclear em Portugal uma coisa um bocadinho pateta”. E concluiu que “não há rentabilidade nuclear com menos de três instalações” e que “os resíduos até hoje não têm solução” 1.
Por vezes, a oralidade estival acaba por descair-se-lhes para a verdade. Será da ‘silly season’?
Ver Lusa doc. nº 8738228, 04/09/2008 - 12:48
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