""A EMEL está a matar Alfama", lê-se em papéis colados nas montras, numa crítica à Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa, que é responsável pelo sistema de controle de acessos, instalado há quase quatro anos e que limita a entrada no bairro. (...) As queixas dos comerciantes dizem respeito ao horário estipulado para as cargas e descargas - entre as 8 e as 11 e das 15 às 17 horas - e à falta de flexibilidade dos operadores que controlam os pilaretes. (...) Apesar das críticas, Lurdes Pinheiro [presidente da junta de freguesia de Santo Estevão ] não está arrependida de ter embarcado neste projecto, embora não se canse de alertar para os vários problemas que impedem que o sistema esteja a funcionar em condições. "Isto funcionou bem no primeiro ano. A partir do momento em que a Câmara deixou de pagar as horas extraordinárias à PSP, que estava a fiscalizar o sistema, isto deixou de funcionar", diz, admitindo que hoje o acesso é feito "ao belo prazer da pessoa que está no comando". A autarca garante que já alertou a EMEL para esta situação e que a empresa se comprometeu a fazer um manual de procedimentos. Também diz que há falta de sinalização e que os lugares de estacionamento dentro do bairro não estão marcados, mas recusa que o condicionamento esteja a "matar" o comércio de Alfama". "O bairro de Alfama está a sofrer aquilo que todo o país está a sofrer, com o agravar da situação económica"". (JN)
Um exemplo de como uma medida que pode ser positiva se torna negativa pela forma como é posta em prática...
Um exemplo de como uma medida que pode ser positiva se torna negativa pela forma como é posta em prática...
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