A substituição dos ecopontos por este novo (?) sistema de depósito pretende resolver o problema das quantidades de lixo que são depositadas diariamente junto a estes depósitos, minimizando para os cidadãos o mau cheiro e impacto visual. Estas baterias para depósito de lixo diferenciam-se dos ecopontos pela maior capacidade dos seus depósitos, agora com 1.100 litros, tendo ainda um novo compartimento para o lixo indiferenciado, trocando pelo vidrão, que ficará num depósito diferente. A sua recolha é feita através de um sistema e veículo diferentes.
Segundo dados fornecidos pela autarquia, houve um aumento de 25 por cento na quantidade de embalagens depositadas para reciclagem durante o ano passado, sendo que durante o primeiro semestre deste ano se regista já um aumento de 20 por cento. “Os ecopontos são uma realidade nova para os portugueses, de modo que temos de apostar na formação para conseguir consolidar estes hábitos nas pessoas, o que demora o seu tempo”, afirmou um responsável municipal.
Só é pena que após tantos e contínuos ‘estudos sociológicos’ não se tenha ainda ‘descoberto’ que estes gigantes contentores não são, nem de perto, nem de longe, os mais indicados para serem colocados nos bairros municipais ou em zonas históricas da cidade cujos residentes atingiram já uma considerável e provecta idade que os impede de ‘herculeamente’ levantar a tampa para depositar os dejectos e voltar a fechá-la, tendo em consideração o considerável peso das suas tampas. Para além de que a CML tem de proceder à substituição da sua frota de recolha, devido ao diferente calibre dos ‘novos’ contentores.
Será que os ‘srs’ sociológos da autarquia já se deram ao trabalho de ir ao terreno falar com as pessoas e aquilatar das suas dificuldades físicas para manusear a abertura e fecho destas pesadas eco-ilhas? Parece que o mais importante para a CML é a tonelagem final de lixo recolhido e o lucro pela reciclagem que daí advém. Por isso estas eco-ilhas, que constituem no fundo um passo atrás nas medidas de higiene pública, acabarão por ganhar o epíteto de (contentores de) garganta (permanentemente) aberta.
Também se o munícipe procede louvavelmente à separação dos resíduos, porque tem ainda de pagar taxa camarária pela sua recolha? Porque aparentemente desiste a CML dos mais estéticos e menos mal cheirosos eco-pontos enterrados? Porque se regressa aos ultrapassados contentores de algumas décadas atrás, em vez de se investir nas novas urbanizações em sistemas subterrrâneos hidráulicos de captura dos dejectos? Só mesmo num país de ‘teóricos’ planeadores de gabinete do século passado.
Segundo dados fornecidos pela autarquia, houve um aumento de 25 por cento na quantidade de embalagens depositadas para reciclagem durante o ano passado, sendo que durante o primeiro semestre deste ano se regista já um aumento de 20 por cento. “Os ecopontos são uma realidade nova para os portugueses, de modo que temos de apostar na formação para conseguir consolidar estes hábitos nas pessoas, o que demora o seu tempo”, afirmou um responsável municipal.
Só é pena que após tantos e contínuos ‘estudos sociológicos’ não se tenha ainda ‘descoberto’ que estes gigantes contentores não são, nem de perto, nem de longe, os mais indicados para serem colocados nos bairros municipais ou em zonas históricas da cidade cujos residentes atingiram já uma considerável e provecta idade que os impede de ‘herculeamente’ levantar a tampa para depositar os dejectos e voltar a fechá-la, tendo em consideração o considerável peso das suas tampas. Para além de que a CML tem de proceder à substituição da sua frota de recolha, devido ao diferente calibre dos ‘novos’ contentores.
Será que os ‘srs’ sociológos da autarquia já se deram ao trabalho de ir ao terreno falar com as pessoas e aquilatar das suas dificuldades físicas para manusear a abertura e fecho destas pesadas eco-ilhas? Parece que o mais importante para a CML é a tonelagem final de lixo recolhido e o lucro pela reciclagem que daí advém. Por isso estas eco-ilhas, que constituem no fundo um passo atrás nas medidas de higiene pública, acabarão por ganhar o epíteto de (contentores de) garganta (permanentemente) aberta.
Também se o munícipe procede louvavelmente à separação dos resíduos, porque tem ainda de pagar taxa camarária pela sua recolha? Porque aparentemente desiste a CML dos mais estéticos e menos mal cheirosos eco-pontos enterrados? Porque se regressa aos ultrapassados contentores de algumas décadas atrás, em vez de se investir nas novas urbanizações em sistemas subterrrâneos hidráulicos de captura dos dejectos? Só mesmo num país de ‘teóricos’ planeadores de gabinete do século passado.
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