Dados reunidos pela associação ambientalista Quercus indicam que cerca de 27 mil residentes são fortemente afectados pelo ruído dos aviões que chegam e partem do aeroporto internacional da Portela. Os cálculos foram feitos com base nos mapas de ruído concebidos pela empresa ANA - Aeroportos de Portugal, que gere aquela estrutura aeroportuária, e apontam para um valor muito superior de moradores afectados pelo ruído dos aviões do que os estudos realizados para outras possíveis localizações, como a Ota ou o Campo de Tiro de Alcochete.
No caso do possível aeroporto da Ota, o número preciso de habitantes que viria a ser directamente perturbado pelo ruído das aterragens e descolagens era de 17.864, sem ter em conta que a infra-estrutura iria atrair mais moradores para a região. Ainda mais baixo seria o número de moradores afectados se um novo aeroporto fosse construído no Campo de Tiro de Alcochete, na Margem Sul, 1.330, de acordo com os estudos realizados, pelo que o número de pessoas afectado pelo ruído dos aviões seria menor em Alcochete 1.
“Isto não é uma defesa de Alcochete”, garantiu o dirigente da Quercus. Segundo o ambientalista, “o objectivo do estudo é alertar para a necessidade de ser feito um estudo comparativo de todas as variantes ambientais em todas as localizações, não excluindo o ruído”. “No caso do ruído, a Portela parece estar em situação desfavorável face à Ota ou ao Montijo, mas quando falamos dos materiais para a construção de um novo aeroporto e da construção de vias de acesso, os investimentos nas duas outras localizações serão sempre muito maiores”.
Em Lisboa, “são 27 mil as pessoas afectadas por ruído acima dos 55 decibéis”, acrescenta sublinhando que “os habitantes vivem num ambiente com outros ruídos”, que não estão incluídos no estudo, como o tráfego rodoviário. No caso do barulho que tem origem nos aviões, lembra que “as consequências mais graves advêm dos picos de ruído que se fazem sentir ao longo do dia”. “Quando um avião passa, em poucos segundos o ruído pode atingir os 100 decibéis”. E deixa um alerta: “Independentemente da escolha que for feita para o novo aeroporto, é necessário minimizar o ruído.”
Mas um relatório da Comissão Europeia, datado de 2005, colocava o aeroporto da Portela na lista dos aeroportos mais barulhentos da União Europeia.
De acordo com estes os dados, o número de residentes afectados pelo movimento de aviões na capital lisboeta chegaria aos 180 mil, um valor bem mais elevado do que aquele apontado agora pela Quercus. Tais dados colocavam Portugal no quarto lugar da lista dos mais ruidosos da União Europeia, a par de alguns dos mais movimentados aeroportos europeus. A liderança da tabela era encabeçada por Heathrow, em Londres, com 504 mil moradores afectados, seguido de Tegel, em Berlim, com 306 mil e do aeroporto Charles de Gaules, em Paris, com 216 pessoas afectadas 2.
No caso do possível aeroporto da Ota, o número preciso de habitantes que viria a ser directamente perturbado pelo ruído das aterragens e descolagens era de 17.864, sem ter em conta que a infra-estrutura iria atrair mais moradores para a região. Ainda mais baixo seria o número de moradores afectados se um novo aeroporto fosse construído no Campo de Tiro de Alcochete, na Margem Sul, 1.330, de acordo com os estudos realizados, pelo que o número de pessoas afectado pelo ruído dos aviões seria menor em Alcochete 1.
“Isto não é uma defesa de Alcochete”, garantiu o dirigente da Quercus. Segundo o ambientalista, “o objectivo do estudo é alertar para a necessidade de ser feito um estudo comparativo de todas as variantes ambientais em todas as localizações, não excluindo o ruído”. “No caso do ruído, a Portela parece estar em situação desfavorável face à Ota ou ao Montijo, mas quando falamos dos materiais para a construção de um novo aeroporto e da construção de vias de acesso, os investimentos nas duas outras localizações serão sempre muito maiores”.
Em Lisboa, “são 27 mil as pessoas afectadas por ruído acima dos 55 decibéis”, acrescenta sublinhando que “os habitantes vivem num ambiente com outros ruídos”, que não estão incluídos no estudo, como o tráfego rodoviário. No caso do barulho que tem origem nos aviões, lembra que “as consequências mais graves advêm dos picos de ruído que se fazem sentir ao longo do dia”. “Quando um avião passa, em poucos segundos o ruído pode atingir os 100 decibéis”. E deixa um alerta: “Independentemente da escolha que for feita para o novo aeroporto, é necessário minimizar o ruído.”
Mas um relatório da Comissão Europeia, datado de 2005, colocava o aeroporto da Portela na lista dos aeroportos mais barulhentos da União Europeia.
De acordo com estes os dados, o número de residentes afectados pelo movimento de aviões na capital lisboeta chegaria aos 180 mil, um valor bem mais elevado do que aquele apontado agora pela Quercus. Tais dados colocavam Portugal no quarto lugar da lista dos mais ruidosos da União Europeia, a par de alguns dos mais movimentados aeroportos europeus. A liderança da tabela era encabeçada por Heathrow, em Londres, com 504 mil moradores afectados, seguido de Tegel, em Berlim, com 306 mil e do aeroporto Charles de Gaules, em Paris, com 216 pessoas afectadas 2.
1. Ver Metro, 2007-07-03, p. 4
2. Ver www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=248697&idselect=10&idCanal=10&p=200
2 comentários:
nice blog
Também estamos preocupados com o aumento de ruidos na cidade de Fortaleza estado do Ceará,no Brasil. uma cidade linda e muito visitada por pessoas de todo mundo..Dai o aumento de aeronaves trazendo não apenas divisas, mas também ruídos...Um preço muito alto...Já que nada pode pagar a paz o sossego e tranquilidade das pessoas.
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