13/07/2007

Medidas de redução de CO2

O condicionamento do trânsito, o incremento do uso de transportes e a eficiência energética nos edifícios camarários são medidas que o próximo presidente da autarquia lisboeta deve promover para reduzir as emissões de CO2.
Existe um plano da qualidade do ar elaborado pela Universidade Nova de Lisboa que a autarquia devia ter começado a aplicar em 2005, o que não aconteceu, pelo que cerca de 80% da poluição atmosférica resulta das emissões produzidas por combustíveis fósseis na circulação rodoviária.
O condicionamento do trânsito é uma das principais medidas referidas pelo documento, “particularmente no eixo Avenida da Liberdade / Campo Grande”. Na Avenida da Liberdade “os níveis máximos foram ultrapassados em 145 dias durante o ano de 2006, quando as directivas europeias ditam que só podem ser excedidos 35 dias por ano”. E o problema é que até agora não foi tomada nenhuma medida pela Câmara”.
Restringir o trânsito é igualmente outras das principais medidas. Este condicionamento terá de ser acompanhado pela promoção do transporte público mas, para isso, “há que tornar os transportes públicos mais atractivos, confortáveis e económicos”.
Promover a eficiência energética dos edifícios, de acordo com os regulamentos já em vigor, é outra das medidas preconizadas. A eficiência energética é conseguida com uma “aposta nas energias renováveis, como o aquecimento através de painéis solares, um bom isolamento dos edifícios e equipamentos de baixo consumo, como as lâmpadas”. “Os nossos edifícios são frios no Inverno e quentes no Verão”, o que permite ilustrar a importância dessa eficiência energética.
Ver Meia hora, 2007-07-12, p. 6

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