04/07/2007

Quando a missão pública é esquecida

""empresas municipais como a EPUL ou a EMEL actuam essencialmente como qualquer outra empresa do sector privado. Não são utilizadas para intervir de forma pública (...). Quase parece que o único objectivo é fazer dinheiro". O investigador [ouvido por João Seixas] explica que a governação de carácter empresarial praticada nestes organismos acaba por deixar de distinguir eficiência de bem público. Analisados os preços das mais recentes casas EPUL para jovens, a conclusão é simples: a empresa "encontra-se afinal a agir por padrões similares aos de outros promotores de âmbito mais privado", quando podia ter um papel mais útil na fixação de uma cidade que perdeu 60 por cento da sua população infantil nas últimas duas décadas. "" (Público)

Lá por Alfama a contestação a esta realidade fazia-se sentir, até em pequenos cartazes espalhados pelas paredes.

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