Quase 40% dos peões são atropelados nas passadeiras, um facto que a PSP atribui essencialmente a questões comportamentais e ao desrespeito pelas regras de trânsito.
“O condutor é que traz a arma perigosa e, por isso, tem de ter mais cuidado, mas muitos dos acidentes que acontecem nas passadeiras sinalizadas são (também) provocados pelos peões, que desrespeitam os semáforos”, afirmou o subcomissário da Divisão de Trânsito da PSP.
Já nas passadeiras que não estão sinalizadas, a culpa é normalmente dos condutores, “por distracção ou excesso de velocidade”. Mas, “uma está associada à outra. O que acontece é que a distância de segurança não é cumprida e não é suficiente para ver os peões”, adiantou o mesmo responsável.
“O condutor é que traz a arma perigosa e, por isso, tem de ter mais cuidado, mas muitos dos acidentes que acontecem nas passadeiras sinalizadas são (também) provocados pelos peões, que desrespeitam os semáforos”, afirmou o subcomissário da Divisão de Trânsito da PSP.
Já nas passadeiras que não estão sinalizadas, a culpa é normalmente dos condutores, “por distracção ou excesso de velocidade”. Mas, “uma está associada à outra. O que acontece é que a distância de segurança não é cumprida e não é suficiente para ver os peões”, adiantou o mesmo responsável.
Para o subcomissário, a falta de passadeiras e a má colocação de algumas delas justificam alguns atropelamentos, mas a grande percentagem deve-se “a questões comportamentais”.
Do total de atropelamentos de 2007 na cidade de Lisboa, 314 aconteceram nas passadeiras e 537 fora delas. Estes acidentes provocaram dois mortos, 24 feridos graves e 325 ligeiros nas passadeiras. Fora das ‘zebras’, o balanço da sinistralidade é superior: três mortos, 54 feridos graves e 506 ligeiros.
Ainda assim, “o número de atropelamentos nas passadeiras aproxima-se muito dos que acontecem fora delas”, observou o responsável da PSP. O problema é que, como há falta de passadeiras, “grande percentagem dos atropelamentos dá-se por desrespeito da sinalização”, comentou, acrescentando que “não pode haver uma passadeira de 5 em 5 metros, (mas) tem de haver mobilidade para peões e automóveis”.
Se os peões desrespeitam as regras, os condutores também devem antecipar o comportamento destes nalgumas situações, como por exemplo, junto às paragens de autocarro. As pessoas idosas, com mais de 65 anos, são um dos grandes grupos de risco, pelo que devia haver campanhas de segurança rodoviária específicas para este grupo.
“Tudo o que há é direccionado para o condutor, álcool e velocidade. Devia haver também campanhas dirigidas aos peões, sobretudo para os que foram identificados como grupos de risco”, sublinhou o subcomissário da PSP.
A falta de pintura das passadeiras continua a ser um problema na cidade de Lisboa, alertando a ACA-M que este factor constitui grande parte das responsabilidades à desarticulação entre serviços.
Recorde-se que a pintura das passadeiras de peões foi assumida como uma das prioridades do actual Presidente da Câmara, que no início do seu mandato, anunciou a recuperação de 480 ‘zebras’ junto a escolas 1.
No entanto, até ao momento, tal quase não passou de mera promessa eleitoral. Por isso, muitas vezes, quando a culpa não morre solteira, acontece que as razões técnicas e políticas ficam omissas na avaliação de responsabilidades. Apenas os sinistrados e seus familiares não as entendem. E nessas alturas, já é tarde demais…
Do total de atropelamentos de 2007 na cidade de Lisboa, 314 aconteceram nas passadeiras e 537 fora delas. Estes acidentes provocaram dois mortos, 24 feridos graves e 325 ligeiros nas passadeiras. Fora das ‘zebras’, o balanço da sinistralidade é superior: três mortos, 54 feridos graves e 506 ligeiros.
Ainda assim, “o número de atropelamentos nas passadeiras aproxima-se muito dos que acontecem fora delas”, observou o responsável da PSP. O problema é que, como há falta de passadeiras, “grande percentagem dos atropelamentos dá-se por desrespeito da sinalização”, comentou, acrescentando que “não pode haver uma passadeira de 5 em 5 metros, (mas) tem de haver mobilidade para peões e automóveis”.
Se os peões desrespeitam as regras, os condutores também devem antecipar o comportamento destes nalgumas situações, como por exemplo, junto às paragens de autocarro. As pessoas idosas, com mais de 65 anos, são um dos grandes grupos de risco, pelo que devia haver campanhas de segurança rodoviária específicas para este grupo.
“Tudo o que há é direccionado para o condutor, álcool e velocidade. Devia haver também campanhas dirigidas aos peões, sobretudo para os que foram identificados como grupos de risco”, sublinhou o subcomissário da PSP.
A falta de pintura das passadeiras continua a ser um problema na cidade de Lisboa, alertando a ACA-M que este factor constitui grande parte das responsabilidades à desarticulação entre serviços.
Recorde-se que a pintura das passadeiras de peões foi assumida como uma das prioridades do actual Presidente da Câmara, que no início do seu mandato, anunciou a recuperação de 480 ‘zebras’ junto a escolas 1.
No entanto, até ao momento, tal quase não passou de mera promessa eleitoral. Por isso, muitas vezes, quando a culpa não morre solteira, acontece que as razões técnicas e políticas ficam omissas na avaliação de responsabilidades. Apenas os sinistrados e seus familiares não as entendem. E nessas alturas, já é tarde demais…
Ver http://diario.iol.pt/sociedade/psp-atropelamentos-passadeiras-atropelamento-peoes-automoveis/1005356-4071.html
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