A secretária de Estado dos Transportes divulgou ontem na reunião semestral do Comité de Direcção da União Internacional dos Transportes Públicos que “a Carris, o Metropolitano de Lisboa, a Transtejo e a Soflusa estão em condições de, a partir do próximo dia 1 de Dezembro, introduzirem uma pequena revolução na sua oferta tarifária ocasional”.
Esta alteração trata-se afinal de permitir “eliminar nestas quatro empresas um total de 17 bilhetes”, passando a existir um bilhete para cada operador e um bilhete modal válido nos quatro transportadores (o Zapping). No próximo mês vai também passar a ser possível usar o Cartão Lisboa Viva como passe e como um título ocasional.
A secretária de Estado adiantou ainda que, como forma de incentivar a intermodalidade e a utilização dos transportes públicos, será oferecido um desconto de 5% sempre que um passageiro use numa viagem dois operadores.
Esta ‘revolução aos bochechos’ não chega, porém, ao cerne da questão. Senão vejamos alguns comentários 1.
Para quando a criação de uma Autoridade Metropolitana de Transportes que estude e implemente a intermodalidade na óptica dos utentes e não de sentido empresarial único? Para quê descontos de 5% em vez de um valor equilibrado, com oferta de melhor disponibilidade e frequência de circulação de carreiras?
No caso do sistema de transportes integrado de Istambul, na Turquia, existe um transmissor magnético do tamanho de uma pequena chave que, para além de ser limpo, permite o uso por mais do que uma pessoa na mesma viagem e em todos os modos de transporte - metro, autocarro, barcos, eléctricos. Além disso, permite-se a devolução do dinheiro gasto no transmissor, quando já não se necessita dele.
Até na reciclagem dos bilhetes, Singapura bate Lisboa aos pontos, com bilhetes de cartão plastificado a serem reciclados após devolução ao utente de uma moeda, poupando-se papel e evitando-se o aspecto sujo do chão com bilhetes inutilizados. Coisas bem simples e úteis.
O que os utilizadores de transportes públicos procuram são mais carreiras, menos tempo de espera, melhores ligações e acessibilidades, passes integrados e combinados, adquirir um bilhete único e, independentemente dos transportes utilizados, circular entre a origem e o destino, controlando o seu número de viagens. Sem ‘revoluções’ avulsas.
Esta alteração trata-se afinal de permitir “eliminar nestas quatro empresas um total de 17 bilhetes”, passando a existir um bilhete para cada operador e um bilhete modal válido nos quatro transportadores (o Zapping). No próximo mês vai também passar a ser possível usar o Cartão Lisboa Viva como passe e como um título ocasional.
A secretária de Estado adiantou ainda que, como forma de incentivar a intermodalidade e a utilização dos transportes públicos, será oferecido um desconto de 5% sempre que um passageiro use numa viagem dois operadores.
Esta ‘revolução aos bochechos’ não chega, porém, ao cerne da questão. Senão vejamos alguns comentários 1.
Para quando a criação de uma Autoridade Metropolitana de Transportes que estude e implemente a intermodalidade na óptica dos utentes e não de sentido empresarial único? Para quê descontos de 5% em vez de um valor equilibrado, com oferta de melhor disponibilidade e frequência de circulação de carreiras?
No caso do sistema de transportes integrado de Istambul, na Turquia, existe um transmissor magnético do tamanho de uma pequena chave que, para além de ser limpo, permite o uso por mais do que uma pessoa na mesma viagem e em todos os modos de transporte - metro, autocarro, barcos, eléctricos. Além disso, permite-se a devolução do dinheiro gasto no transmissor, quando já não se necessita dele.
Até na reciclagem dos bilhetes, Singapura bate Lisboa aos pontos, com bilhetes de cartão plastificado a serem reciclados após devolução ao utente de uma moeda, poupando-se papel e evitando-se o aspecto sujo do chão com bilhetes inutilizados. Coisas bem simples e úteis.
O que os utilizadores de transportes públicos procuram são mais carreiras, menos tempo de espera, melhores ligações e acessibilidades, passes integrados e combinados, adquirir um bilhete único e, independentemente dos transportes utilizados, circular entre a origem e o destino, controlando o seu número de viagens. Sem ‘revoluções’ avulsas.
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