Numa recente conferência inserida no ciclo ‘A Cidade no Século XXI’, realizada no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, um especialista em Urbanismo, um britânico de visita a Portugal, revelou a sua previsão de que as futuras ‘ecocidades’, ditas cidades ecológicas, e a criatividade são dois elementos que desenharão o futuro das metrópoles, com a arte e a criatividade de braço dado para “dar vida à cidade”.
Do ciclo de conferências, que prossegue dia 11 e termina dia 26, na primeira de seis conferências pretendia-se um olhar prospectivo sobre o futuro das cidades europeias.
E o britânico acabou por conduzir o olhar dos que assistiam, não pela Europa, mas pelo mundo. Em vez das previsões, apostou nas receitas: “Redesenhar estruturas em resposta ao aquecimento global”, apostar numa rede de transportes públicos de alta qualidade, colocar a imaginação e a criatividade ao serviço da metrópole e tratar questões de coesão social.
Na sua intervenção viajou por aeroportos, mas demorou-se nas estações de comboio, destacando a importância que a rede ferroviária de alta velocidade vai ter na dinâmica das cidades. Encurtar-se-á, assim, a distância entre os diferentes países da Europa. “Em certas cidades, as estações de comboios estão a ser construídas como um agente de regeneração”, uma vez que os centros tendem a desenvolver-se à volta delas.
Antes de falar no futuro, deteve-se no passado e no presente, enfatizando diversos problemas que afectam as cidades e que podem acentuar-se: a elevada taxa de dependência dos não-trabalhadores face aos que trabalham, a imigração, o crime organizado e o envelhecimento da população, são alguns deles.
Não tendo as respostas todas, o urbanista sabe que as ecocidades do futuro têm que ser servidas por uma rede de transportes públicos de alta qualidade. Sabe que pôr de lado o carro e aprender a viver sem ele pode ainda não ser o presente, mas terá de ser o futuro.
O que não sabe é como se podem unir e articular todas estas receitas na prática. Por isso, lançou um desafio aos mais jovens: “Precisamos de uma nova profissão na área do Urbanismo que ainda não foi inventada” 1. E, acrescente-se, que só pode passar por um desenvolvimento integrado e sustentável.
Do ciclo de conferências, que prossegue dia 11 e termina dia 26, na primeira de seis conferências pretendia-se um olhar prospectivo sobre o futuro das cidades europeias.
E o britânico acabou por conduzir o olhar dos que assistiam, não pela Europa, mas pelo mundo. Em vez das previsões, apostou nas receitas: “Redesenhar estruturas em resposta ao aquecimento global”, apostar numa rede de transportes públicos de alta qualidade, colocar a imaginação e a criatividade ao serviço da metrópole e tratar questões de coesão social.
Na sua intervenção viajou por aeroportos, mas demorou-se nas estações de comboio, destacando a importância que a rede ferroviária de alta velocidade vai ter na dinâmica das cidades. Encurtar-se-á, assim, a distância entre os diferentes países da Europa. “Em certas cidades, as estações de comboios estão a ser construídas como um agente de regeneração”, uma vez que os centros tendem a desenvolver-se à volta delas.
Antes de falar no futuro, deteve-se no passado e no presente, enfatizando diversos problemas que afectam as cidades e que podem acentuar-se: a elevada taxa de dependência dos não-trabalhadores face aos que trabalham, a imigração, o crime organizado e o envelhecimento da população, são alguns deles.
Não tendo as respostas todas, o urbanista sabe que as ecocidades do futuro têm que ser servidas por uma rede de transportes públicos de alta qualidade. Sabe que pôr de lado o carro e aprender a viver sem ele pode ainda não ser o presente, mas terá de ser o futuro.
O que não sabe é como se podem unir e articular todas estas receitas na prática. Por isso, lançou um desafio aos mais jovens: “Precisamos de uma nova profissão na área do Urbanismo que ainda não foi inventada” 1. E, acrescente-se, que só pode passar por um desenvolvimento integrado e sustentável.
1. Ver http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20081108%26page%3D23%26c%3DA
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