A água que nos chega a casa ronda os 0,50 euros/m3. Mas, já no caso de se tratar de água engarrafada, o valor pode chegar aos 500 euros/m3.
Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Distribuidores de Água, o consumo de água engarrafada a nível mundial cresce a uma média de 12% ao ano, pelo que é quase incompreensível que, “apesar de haver pouco dinheiro para pagar a água que nos chega a casa, existe dinheiro para pagar água engarrafada”.
De acordo com um relatório do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR), três quartos dos portugueses consomem água engarrafada, embora a da rede tenha boa qualidade para consumo. Este é um fenómeno social em expansão, que também se verifica noutros países, e que não reflecte a evolução da qualidade de água.
Embora seja um direito do cidadão optar pela solução que o mercado lhe oferece, o presidente do IRAR refere-se ao mercado das águas ‘gourmet’ com “preocupação”, visto a qualidade da água ser boa e cumprir os padrões. “Queremos mostrar que a água da torneira cumpre os melhores padrões de qualidade”, salienta.
Sem pôr em causa a qualidade da água engarrafada, também o presidente dos SMAS de Oeiras e Amadora critica o preço que este tipo de água pode assumir. “Em termos económicos é um escândalo que as garrafas de água custem normalmente entre 100 a 500 vezes mais do que a água da torneira. Não se justifica os valores que chegam a alcançar. Nas águas gourmet o cenário é ainda pior”, refere.
Segundo o presidente da Associação Portuguesa de Distribuidores de Água, o consumo de água engarrafada a nível mundial cresce a uma média de 12% ao ano, pelo que é quase incompreensível que, “apesar de haver pouco dinheiro para pagar a água que nos chega a casa, existe dinheiro para pagar água engarrafada”.
De acordo com um relatório do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR), três quartos dos portugueses consomem água engarrafada, embora a da rede tenha boa qualidade para consumo. Este é um fenómeno social em expansão, que também se verifica noutros países, e que não reflecte a evolução da qualidade de água.
Embora seja um direito do cidadão optar pela solução que o mercado lhe oferece, o presidente do IRAR refere-se ao mercado das águas ‘gourmet’ com “preocupação”, visto a qualidade da água ser boa e cumprir os padrões. “Queremos mostrar que a água da torneira cumpre os melhores padrões de qualidade”, salienta.
Sem pôr em causa a qualidade da água engarrafada, também o presidente dos SMAS de Oeiras e Amadora critica o preço que este tipo de água pode assumir. “Em termos económicos é um escândalo que as garrafas de água custem normalmente entre 100 a 500 vezes mais do que a água da torneira. Não se justifica os valores que chegam a alcançar. Nas águas gourmet o cenário é ainda pior”, refere.
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