25/11/2008

Sistema de comunicação entre hospitais

A Administração de Saúde da região de Lisboa defendeu ontem a criação de um sistema de comunicação único e alternativo às redes móveis e fixas que permita a troca de informações entre hospitais em caso de catástrofe.
Falando na conferência de imprensa de balanço do simulacro de sismo que decorreu entre 6ª fª e domingo nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, a representante da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo no exercício, admitiu que uma das falhas detectadas foi a da comunicação entre os hospitais num cenário de catástrofe.
Apesar das tentativas de “resposta atempada” durante os três dias do exercício, foram “detectadas algumas falhas nas comunicações”, tendo em conta que não há um sistema alternativo às redes móveis e fixas em caso de catástrofe. “Se houver uma catástrofe, não vai haver redes móveis e fixas”, a única forma através da qual os agentes da saúde podem comunicar, explicou.
O INEM é a única entidade de saúde que integra o Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), que se destina dotar as forças de segurança e serviços de emergência num único sistema digital, enquanto a protecção civil está a testar pela primeira vez no exercício.
“É uma fragilidade grave” que as restantes entidades de saúde não integrem o SIRESP, disse, adiantando que esta “falha” deve ser corrigida.

Ver Lusa doc. nº 9041523, 23/11/2008 - 13:27

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