09/04/2009

Aeroporto avança sem estudo de impacto ambiental

A NAER, empresa responsável pelo projecto de construção do novo aeroporto de Lisboa, diz que as quatro propostas para a elaboração do estudo foram rejeitadas por conterem irregularidades.
Assim sendo, as datas para a construção do novo aeroporto de Lisboa poderão sofrer alterações e o concurso para a sua construção ir avançar sem o estudo de impacto ambiental.
Apesar de terem sido rejeitadas, a NAER garante que as propostas vão voltar a ser analisadas depois de serem reformuladas, ou seja, depois de serem retiradas as irregularidades que agora foram detectadas. Donde, o concurso para a construção do novo aeroporto de Lisboa poderá avançar sem o necessário estudo de impacto ambiental (!).
Após aquele ‘percalço’, o presidente-executivo da NAER procurou esclarecer que a conclusão do estudo de impacto ambiental não é uma condição necessária para que o concurso para a privatização da ANA e construção da infra-estrutura seja lançado, admitindo que não deverá “iniciar a obra de construção do aeroporto sem ter uma declaração de impacto ambiental”.
Recorde-se que a privatização da ANA vai anteceder a concessão e construção do novo aeroporto de Lisboa na zona do Campo de Tiro de Alcochete, que deverá estar concluído em 2017, segundo o calendário do Governo.
Mais grave será a privatização da ANA. Quem comprar a ANA ficará com a concessão do novo aeroporto, um investimento que ronda 4,9 mil milhões de euros, incluindo a construção e o valor a investir no período da concessão. Na corrida à privatização da ANA e construção do novo aeroporto estão, para já, dois consórcios: o Asterion, liderado pela Brisa e pela Mota-Engil e um agrupamento encabeçado pela Teixeira Duarte e pela espanhola Ferrovial.

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http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Aeroporto-de-Lisboa-avanca-sem-estudo-de-impacto-ambiental.rtp&article=212691&visual=3&layout=10&tm=6&rss=0

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