Intervenção de Álvaro Saraiva, membro da Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista "Os Verdes", no jantar dos apoiantes da CDU, no Pátio Alfacinha.
Caros Amigos e Companheiros
Gostaria em primeiro lugar, e em nome do Partido Ecologista “Os Verdes” de vos saudar a todos. Todos vós que ao associarem-se a esta iniciativa a valorizam e dignificam.
Sempre temos dito, mas nunca é demais voltar a afirmar o nosso compromisso o nosso empenho a nossa vontade de participar e de caminhar , com o PCP com a ID e os milhares de independentes, para a construção de uma verdadeira alternativa de esquerda às politicas de direita, que têm vindo a ser impostas pelo Partido Socialista.
A CDU é um espaço aberto onde gentes de boa vontade participam, todos com as suas mais variadas formas de estar, encontram-se sempre com o firme propósito de discutir, analisar e levar à prática a resolução de muitos problemas que afectam as populações e projectos que têm em vista a melhoria constante do quotidiano do nosso povo.
A CDU tem demonstrado, nos vários órgãos onde tem representação, com a sua postura de seriedade e responsabilidade que quer contribuir para uma sociedade mais digna, para um País ambientalmente sustentável, para uma Europa de solidariedade.
Amigos e companheiros
O caminho que tem sido seguido desde a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, tem-se pautado por um progressivo afastamento por parte dos organismos em relação aos seus cidadãos. Ao contrário do que os eurocratas nos querem fazer crer a construção europeia caminha a passos largos para o abismo. Os resultados são claros: é o agravamento dos desequilíbrios territoriais, é a submissão de politicas ambientais estruturantes às pressões do poder especulativo e económico com um único fim o do lucro fácil, é o aumento galopante do desemprego, o ataque aos direitos básicos do povo, como o direito ao trabalho à saúde e à justiça.
Aos portugueses importa definir se querem deputados subjugados à lógica do federalismo e a este modelo de construção europeia, ou se querem deputados que, conhecedores da realidade portuguesa, se debatam no Parlamento Europeu pela valorização das especificidades do nosso País e que tenham em conta aquelas que são as necessidades particulares do Povo Portguês.
É importante que os portugueses não se afastem de participar nas próximas eleições, pois é uma oportunidade de contestar as poíiticas que o governo está a tomar em Portugal, profundamente negativas para a vida dos cidadãos.
Passados 4 anos do início da governação socialista, bem longe da promessa de governar à esquerda, os portugueses manifestam um profundo desagrado ás politicas que têm sido aplicadas, porque se sentem enganados, prejudicados e fartos.
Não nos podemos esquecer, é importante relembrar, alertar, esclarecer.
Não foi este governo que prometeu não aumentar os impostos e que tanto criticou a direita pela obsessão do défice?
E que prometeu alterar o gravoso código trabalho de Bagão Félix? E que prometeu o referendo ao Tratado Europeu? E que prometeu 150 mil postos de trabalho?
É verdade foi este governo, dito socialista…
Que entretanto assumiu ele próprio a obsessão pelo défice, tomando o lugar da direita, que encetou uma escandalosa campanha contra os funcionários públicos culpando-os de todos os males, contra os professores responsabilizando-os pelo insucesso escolar, contra os agentes das forças de segurança, contra os juízes, contra os médicos e enfermeiros contra os sindicatos e os sindicalistas.
Foi este governo e o partido que o suporta que aumentou a idade de reforma.
Mas também foi este governo que tirou a credibilidade ao Ministério do Ambiente, transformando-o num Ministério do “sim senhor, senhores Ministros” dizendo amem a todos os outros Ministérios, sejam eles de economia, obras publicas ou outro quaisquer.
Os socialistas tornaram o Ministério do Ambiente inoperante, incapaz de assumir qualquer defesa dos valores ambientais. Estes longos 4 anos ficam marcados, também pelo assalto e ameaça a toda a espécie de bens, recursos e património natural do nosso país.
Gostaria em primeiro lugar, e em nome do Partido Ecologista “Os Verdes” de vos saudar a todos. Todos vós que ao associarem-se a esta iniciativa a valorizam e dignificam.
Sempre temos dito, mas nunca é demais voltar a afirmar o nosso compromisso o nosso empenho a nossa vontade de participar e de caminhar , com o PCP com a ID e os milhares de independentes, para a construção de uma verdadeira alternativa de esquerda às politicas de direita, que têm vindo a ser impostas pelo Partido Socialista.
A CDU é um espaço aberto onde gentes de boa vontade participam, todos com as suas mais variadas formas de estar, encontram-se sempre com o firme propósito de discutir, analisar e levar à prática a resolução de muitos problemas que afectam as populações e projectos que têm em vista a melhoria constante do quotidiano do nosso povo.
A CDU tem demonstrado, nos vários órgãos onde tem representação, com a sua postura de seriedade e responsabilidade que quer contribuir para uma sociedade mais digna, para um País ambientalmente sustentável, para uma Europa de solidariedade.
Amigos e companheiros
O caminho que tem sido seguido desde a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, tem-se pautado por um progressivo afastamento por parte dos organismos em relação aos seus cidadãos. Ao contrário do que os eurocratas nos querem fazer crer a construção europeia caminha a passos largos para o abismo. Os resultados são claros: é o agravamento dos desequilíbrios territoriais, é a submissão de politicas ambientais estruturantes às pressões do poder especulativo e económico com um único fim o do lucro fácil, é o aumento galopante do desemprego, o ataque aos direitos básicos do povo, como o direito ao trabalho à saúde e à justiça.
Aos portugueses importa definir se querem deputados subjugados à lógica do federalismo e a este modelo de construção europeia, ou se querem deputados que, conhecedores da realidade portuguesa, se debatam no Parlamento Europeu pela valorização das especificidades do nosso País e que tenham em conta aquelas que são as necessidades particulares do Povo Portguês.
É importante que os portugueses não se afastem de participar nas próximas eleições, pois é uma oportunidade de contestar as poíiticas que o governo está a tomar em Portugal, profundamente negativas para a vida dos cidadãos.
Passados 4 anos do início da governação socialista, bem longe da promessa de governar à esquerda, os portugueses manifestam um profundo desagrado ás politicas que têm sido aplicadas, porque se sentem enganados, prejudicados e fartos.
Não nos podemos esquecer, é importante relembrar, alertar, esclarecer.
Não foi este governo que prometeu não aumentar os impostos e que tanto criticou a direita pela obsessão do défice?
E que prometeu alterar o gravoso código trabalho de Bagão Félix? E que prometeu o referendo ao Tratado Europeu? E que prometeu 150 mil postos de trabalho?
É verdade foi este governo, dito socialista…
Que entretanto assumiu ele próprio a obsessão pelo défice, tomando o lugar da direita, que encetou uma escandalosa campanha contra os funcionários públicos culpando-os de todos os males, contra os professores responsabilizando-os pelo insucesso escolar, contra os agentes das forças de segurança, contra os juízes, contra os médicos e enfermeiros contra os sindicatos e os sindicalistas.
Foi este governo e o partido que o suporta que aumentou a idade de reforma.
Mas também foi este governo que tirou a credibilidade ao Ministério do Ambiente, transformando-o num Ministério do “sim senhor, senhores Ministros” dizendo amem a todos os outros Ministérios, sejam eles de economia, obras publicas ou outro quaisquer.
Os socialistas tornaram o Ministério do Ambiente inoperante, incapaz de assumir qualquer defesa dos valores ambientais. Estes longos 4 anos ficam marcados, também pelo assalto e ameaça a toda a espécie de bens, recursos e património natural do nosso país.
Amigos e companheiros,
2009 é um ano carregado de actos eleitorais, e o primeiro é já daqui a mês e meio. É a primeira oportunidade para os portugueses manifestarem, por acção e não por omissão, o seu profundo descontentamento com este governo, que tão insistentemente vai impondo uma politica neoliberal e vai tornando mais e mais difícil a vida à generalidade dos portugueses.
Mas, caros amigos e camaradas, sim é possível uma outra politica!
35 anos passados da revolução, o espírito e a chama de Abril está na rua.
Porque nós na CDU não somos iguais aos outros, temos uma história, um rumo e só respondemos perante os eleitores e as populações que nos confiam os seus problemas e nos dão o seu voto e a sua confiança.
35 anos passados da revolução é possível!
Desejamos um País onde os cidadãos, independentemente dos seus recursos, possam ter igualdade de oportunidades, desejamos uma mais justa distribuição da riqueza, desejamos a eliminação das permentes manchas de pobreza, desejamos o direito a um ambiente sadio, desejamos um País que produza, onde haja emprego, desejamos um País harmonioso, com um mundo rural vivo e dinamizado, com cidades sustentáveis.
Desejamos uma democracia de participação e não de exclusão.
Ecologistas, comunistas e milhares de independentes querem Abril.
É por isso que nos empenhamos com todas as nossas forças e convicções para o reforço da CDU nos próximos actos eleitorais, é não só possível mas extremamente importante para construir a mudança.
Viva a Coligação Democrática Unitária
Lisboa 20 Abril 2009
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