O ministro do Ambiente admitiu, à margem da cerimónia de assinatura de protocolos de duas medidas de desincentivo do uso do transporte individual, que envolvem a Galp Energia, a Carris e o Governo, a introdução de portagens à entrada das grandes cidades portuguesas, embora tenha ressalvado que este não é o momento para fazê-lo, já que depende da concordância dos municípios e da consciência das populações.
As medidas do 'Car Pooling' e do 'Car Sharing', são “uma porta de entrada que prepara a consciência das pessoas”. O programa de 'Car Sharing' lançado pela Galp Energia promove a utilização partilhada de automóveis individuais, enquanto o sistema de 'Car Pooling' da Carris permite aos utilizadores alugar carros adjudicados à empresa (e espalhados por sete parques em Lisboa) por períodos curtos através do cartão Lisboa Viva.
“É com medidas como estas que as pessoas vão compreendendo o problema, o absurdo, a deseconomia, o desperdício que é andar a gastar gasolina num carro de uma tonelada, que leva lá dentro uma pessoa com 50 quilos”. “À medida que os cidadãos se vão apercebendo disto vão recorrendo mais a estes sistemas e estão a um passo de aceitar
O ‘timing’ é também usado como argumento para não ser o mais adequado, embora o ministro insista com o êxito (?) destas medidas noutras capitais europeias. “Talvez (este) não seja o momento. Neste momento estamos a lançar uma medida que eu acho que cria clima para isso” 1.
No entanto, sabendo-se que as portagens são uma opção social e economicamente injusta, e que por mais portagens que se criem as viaturas continuam a afluir às cidades, porque não se expande e incentiva antes o uso do transporte público 2?
As medidas do 'Car Pooling' e do 'Car Sharing', são “uma porta de entrada que prepara a consciência das pessoas”. O programa de 'Car Sharing' lançado pela Galp Energia promove a utilização partilhada de automóveis individuais, enquanto o sistema de 'Car Pooling' da Carris permite aos utilizadores alugar carros adjudicados à empresa (e espalhados por sete parques em Lisboa) por períodos curtos através do cartão Lisboa Viva.
“É com medidas como estas que as pessoas vão compreendendo o problema, o absurdo, a deseconomia, o desperdício que é andar a gastar gasolina num carro de uma tonelada, que leva lá dentro uma pessoa com 50 quilos”. “À medida que os cidadãos se vão apercebendo disto vão recorrendo mais a estes sistemas e estão a um passo de aceitar
O ‘timing’ é também usado como argumento para não ser o mais adequado, embora o ministro insista com o êxito (?) destas medidas noutras capitais europeias. “Talvez (este) não seja o momento. Neste momento estamos a lançar uma medida que eu acho que cria clima para isso” 1.
No entanto, sabendo-se que as portagens são uma opção social e economicamente injusta, e que por mais portagens que se criem as viaturas continuam a afluir às cidades, porque não se expande e incentiva antes o uso do transporte público 2?
1. Ver Lusa doc. nº 9496119, 30/03/2009 - 13:40
2. Ler a entrevista “Portagens do nosso descontentamento” IN www.osverdes.pt/contactov.asp?edt=13
Sem comentários:
Enviar um comentário