O Partido Ecologista “Os Verdes” considerou ontem que “os números do desemprego vão disparar”, tendo exigido ao Governo que intervenha, alterando as regras do subsídio de desemprego e criando emprego na Administração Pública.
Num comentário ao Boletim Económico da Primavera do Banco de Portugal, ontem divulgado, que prevê uma recessão da economia portuguesa de 3,5% este ano, a deputada do PEV Heloísa Apolónia considerou ser “claro que, face a estes números, os números do desemprego vão disparar”, acrescentando que “Os Verdes” reivindicam, “face a esta situação, a alteração imediata das regras do subsídio de desemprego”.
“Nós não podemos deixar milhares de cidadãos do país sem qualquer forma de subsistência. Isto é um remédio imediato que o Governo tem de dar ao país”, defendeu a deputada, considerando que “o aumento do investimento público neste momento é determinante e o Governo tem de acabar de imediato com a regra de liquidação de postos de trabalho na Administração Pública”.
Heloísa Apolónia referia-se à “regra do saem dois, entra um”, através da qual, disse, “a breve prazo o Governo vai acabar com mais 56 mil postos de trabalho da Administração Pública”. “Faz com que não entrem pessoas para a Administração Pública e nós consideramos que essa regra cega tem que acabar”, reiterou, defendendo que “o Governo tem de dar o exemplo também ao sector privado e fazer a manutenção e criação de emprego na Administração Pública”.
“O país neste momento precisa de Estado. Se o Governo não entende isso, entende mal”, disse Heloísa Apolónia.
De acordo com a deputada do PEV, as previsões do Bando de Portugal “demonstram claramente que as medidas que têm sido anunciadas e tomadas pelo Governo não têm estado a dar os frutos que o Governo diz que dão”, recomendando ao Governo que seja “realista nos seus números”.
“O Governo vai sempre por um quadro macroeconómico mais optimista, o que o leva depois a tomar medidas não consentâneas com a realidade da situação, mas com um quadro que o Governo eventualmente desejaria que acontecesse”, alegou.
O decréscimo do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5% previsto pelo Banco de Portugal no seu boletim económico da Primavera constitui uma revisão em baixa da anterior previsão da instituição.
O boletim económico de Inverno, divulgado a 6 de Janeiro, previa para este ano uma recessão de 0,8% e um crescimento do PIB de 0,3 em 2010. A previsão de uma recessão de 3,5% ontem divulgada assenta numa diminuição das exportações, do investimento e do consumo privado esperados para este ano.
Segundo o Banco de Portugal, o consumo público é a única componente do PIB que deverá aumentar em 2009. Também as importações deverão cair este ano, de acordo com a previsão do banco.
Num comentário ao Boletim Económico da Primavera do Banco de Portugal, ontem divulgado, que prevê uma recessão da economia portuguesa de 3,5% este ano, a deputada do PEV Heloísa Apolónia considerou ser “claro que, face a estes números, os números do desemprego vão disparar”, acrescentando que “Os Verdes” reivindicam, “face a esta situação, a alteração imediata das regras do subsídio de desemprego”.
“Nós não podemos deixar milhares de cidadãos do país sem qualquer forma de subsistência. Isto é um remédio imediato que o Governo tem de dar ao país”, defendeu a deputada, considerando que “o aumento do investimento público neste momento é determinante e o Governo tem de acabar de imediato com a regra de liquidação de postos de trabalho na Administração Pública”.
Heloísa Apolónia referia-se à “regra do saem dois, entra um”, através da qual, disse, “a breve prazo o Governo vai acabar com mais 56 mil postos de trabalho da Administração Pública”. “Faz com que não entrem pessoas para a Administração Pública e nós consideramos que essa regra cega tem que acabar”, reiterou, defendendo que “o Governo tem de dar o exemplo também ao sector privado e fazer a manutenção e criação de emprego na Administração Pública”.
“O país neste momento precisa de Estado. Se o Governo não entende isso, entende mal”, disse Heloísa Apolónia.
De acordo com a deputada do PEV, as previsões do Bando de Portugal “demonstram claramente que as medidas que têm sido anunciadas e tomadas pelo Governo não têm estado a dar os frutos que o Governo diz que dão”, recomendando ao Governo que seja “realista nos seus números”.
“O Governo vai sempre por um quadro macroeconómico mais optimista, o que o leva depois a tomar medidas não consentâneas com a realidade da situação, mas com um quadro que o Governo eventualmente desejaria que acontecesse”, alegou.
O decréscimo do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5% previsto pelo Banco de Portugal no seu boletim económico da Primavera constitui uma revisão em baixa da anterior previsão da instituição.
O boletim económico de Inverno, divulgado a 6 de Janeiro, previa para este ano uma recessão de 0,8% e um crescimento do PIB de 0,3 em 2010. A previsão de uma recessão de 3,5% ontem divulgada assenta numa diminuição das exportações, do investimento e do consumo privado esperados para este ano.
Segundo o Banco de Portugal, o consumo público é a única componente do PIB que deverá aumentar em 2009. Também as importações deverão cair este ano, de acordo com a previsão do banco.
Ver Lusa doc. nº 9553540, 14/04/2009 - 18:01
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